VIOLÊNCIA
O procurador Demétrius Oliveira Macedo espancou a sua chefe, a procuradora-geral do município, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39, na semana anterior
Procuradora é agredida por colega em Registro / Arquivo Pessoal
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A defesa de Demétrius Oliveira de Macedo, 34 anos, alegou que ele espancou a procuradora-geral de Registro, no interior de São Paulo, “privado da razão” durante um surto psicótico.
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O escritório de advocacia Marco Antônio Modesto, que representa o procurador que está preso, enviou um comunicado sobre as agressões para a CNN.
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“É evidente que os acontecimentos do último dia 20 ocorreram em novo episódio psicótico, provavelmente com delírio persecutório, em meio ao qual, privado da razão, o procurador lamentavelmente veio a cometer os atos de lesão corporal que merecem o absoluto repúdio da sociedade”, diz a nota.
Ainda segundo a defesa, o procurador municipal tem “problemas de ordem psiquiátrica” desde 2020 e já sofreu surtos psicóticos e delírios anteriormente.
O escritório de advocacia, ressaltou que Demétrius chegou a pedir demissão em 2020 por “falta de consciência de seus atos”, o que teria sido comprovado em um exame demissional. No entanto, o servidor público teria retornado ao cargo em 2021 por meio de processo judicial.
O caso
O procurador Demétrius Oliveira Macedo espancou na segunda-feira (20) sua chefe, a procuradora-geral do município, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39. Ela foi agredida com socos e uma cotovelada e depois foi empurrada pelo homem que lhe desferiu chutes.
Solteiro e sem filhos, Demétrius recebia um salário bruto de cerca de R$ 9,2 mil como procurador da Prefeitura de Registro.
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