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A Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos, a Delegacia do Idoso e o 4º Distrito Policial deverão ter uma nova sede - um prédio para abrigar as três repartições - ainda este ano. O imóvel em negociação para locação tem quatro andares e fica na Avenida Conselheiro Nébias, 204, na Vila Nova.
As informações foram divulgadas na tarde de ontem em uma entrevista coletiva que reuniu o delegado- geral do Estado, Youssef Abou Chahin, o delegado diretor da Polícia Civil na Região, Gaetano Vergine, e o delegado-seccional de Santos, Manoel Gatto Neto.
Chahin definiu essa mudança como um “primeiro passo” para o processo de renovação das infraestruturas de unidades policiais na Região. O prédio da Conselheiro Nébias foi visitado pelo delegado-geral e pela cúpula da Polícia Civil na Baixada ontem, antes da entrevista ser concedida, no Palácio da Polícia.
“A ideia é realmente o delegado geral estar presente, acompanhando esses projetos, e conhecendo a realidade de cada região. Não ficar só em São Paulo, capital. O delegado geral é do Estado todo, então são importantes essas visitas”, declarou Chahin.
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Atualmente, a CPJ funciona dentro das instalações do 1º DP, no primeiro andar do Palácio da Polícia. A intenção com a mudança é dar uma sede própria à central - responsável por registrar flagrantes das 20 às 8 horas e aos finais de semana e feriados -, melhores condições para o 4º DP, que fica atualmente em um prédio antigo na Avenida Conselheiro Nébias, 258, e maior visibilidade e estrutura à Delegacia do Idoso, instalada atualmente no 1º andar do Palácio da Polícia.
O seccional de Santos frisou que é importante dar mais visibilidade à Delegacia do Idoso, porque “Santos é uma cidade que acolhe” as pessoas da terceira idade.
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Gatto relatou que ao verificar inquéritos desta delegacia especializada se deparou com graves situações de crimes praticados contra idosos, muitos deles cometidos por familiares. Entre as ocorrências estão subtração de dados bancários, violência física e casos até com requintes de tortura.
Deficit
Ao comentar o deficit de policiais civis na Região, o delegado-geral afirmou que 2,2 mil pessoas em fase final de classificação em concurso devem se incorporar aos quadros da instituição no Estado, sendo direcionada parte destes policiais para a Baixada Santista e Vale do Ribeira após formação na Academia de Polícia.
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Os números sobre o deficit não foram divulgados, mas o delegado-seccional de Santos informou que a maior demanda é por novos escrivães.
Chahin declarou que existe a intenção de criar concursos semestrais para a Polícia Civil, visando preencher as vagas em aberto, grande parte delas em virtude de aposentadorias.
“Isso é bom para a polícia, que não vai ter mais defasagem e é bom para quem está estudando. Então a pessoa sabe que no final do ano vai ter um concurso e que no meio do ano vai ter um concurso. A pessoa continua se preparando mesmo se for reprovada”, afirmou.
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