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A Corregedoria da Polícia Militar começou a ouvir os PMs de Campinas que trabalharam na noite dos 12 assassinatos em série e fez uma busca surpresa em um dos batalhões da cidade, nesta terça-feira, 21. Pelo menos 31 policiais militares foram levados para São Paulo para depor.
As apurações da PM são acompanhadas pela força-tarefa criada na Polícia Civil para investigar o caso. A principal linha de investigação no inquérito criminal é de que policiais teriam matado as vítimas em reação ao assassinato de um militar horas antes, na mesma região, durante um assalto.
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Policiais da força tática e do patrulhamento que trabalharam na noite do dia 12 e madrugada do dia 13, quando as 12 vítimas foram mortas em cinco locais distintos da região do Ouro Verde, com tiros na cabeça e no tórax, foram ouvidos.
A PM também já enviou para a Civil o trajeto das viaturas policiais durante a noite dos crimes, com base no monitoramento de GPS. Uma testemunha ouvida pelos delegados, mantida em sigilo, afirmou ter sobrevivido a um dos ataques, escondida em um matagal, e relatou ter visto um carro da PM passar pelo local, após os disparos.
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O depoimento reforça as suspeitas da Civil de envolvimento de policiais militares na ação. Naquela madrugada, a Guarda Municipal foi a primeira a chegar na maioria dos locais.
Os policiais militares ouvidos até agora pela Civil disseram que, pelo excesso de serviço naquele dia, houve problemas no registro das ocorrências e no atendimento dos chamados de emergência.
A Corregedoria não comentou os depoimentos desta terça. Parte dos PMs ouvidos é do recém-criado Batalhão de Ações Especiais da Polícia (Baep), grupo de elite da corporação, em Campinas.
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Nesta terça, o delegado-geral da Polícia Civil, Maurício Blazeck, esteve em Campinas e se reuniu com a força-tarefa de delegados. "Em breve poderemos descobrir a autoria dos crimes, a motivação e se eles estão relacionados", disse o delegado.
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