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O metalúrgico e ex-policial militar temporário Edson Carlos Beguetto Júnior, de 30 anos, foi assassinado a pauladas e facadas, ontem, em uma casa na Vila Mirim, em Praia Grande. Após o crime, o corpo foi levado em uma carroça até a Rua Serra Leoa, onde foi incendiado. Um ajudante geral de 23 anos e a irmã dele, de 22, foram detidos pela Polícia Militar e autuados em flagrante pela Polícia Civil.
O homicídio foi comunicado à PM pelo irmão da vítima, que recebeu informações sobre o crime na manhã de ontem.
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O homem, de 59 anos, disse aos policiais que esteve com Carlos na Rua Santo Antônio de Pádua durante a madrugada, de carro, e o irmão não retornou após entrar, a pé, em um terreno. Afirmou ainda que após o sumiço do irmão a acusada se aproximou do carro, o que o fez temer sua integridade física e deixar o local.
Por volta das 8h de ontem, policiais militares chegaram à cena do crime e surpreenderam o acusado, que tentou fugir, mas não conseguiu. Em vistoria no imóvel, os PMs se depararam com respingos de sangue, que estavam sendo limpos pela acusada. Ao ser questionada, a mulher afirmou, em um primeiro momento, que limpava o quintal devido a um churrasco na noite anterior. Depois, para policiais civis, a jovem admitiu que estava retirando as marcas de sangue a pedido do irmão, que havia cometido o homicídio.
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Por volta das 8h30, após uma informação transmitida pelo 190, policiais militares localizaram o cadáver ainda queimando.
Na delegacia, o acusado afirmou que desferiu pauladas na cabeça de Carlos e depois desferiu facadas até a morte. Relatou também que pediu uma carroça na vizinhança e levou o corpo até a Rua Serra Leoa, onde ateou fogo no corpo em meio a pneus. A motivação do homicídio ainda segue sob investigação.
Pelo fato do corpo ficar carbonizado, familiares não puderam fazer o reconhecimento, o que poderá ser feito somente por meio de exame de DNA.
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