Polícia

Corintiano preso em Oruro é detido com 10kg de maconha no Rio

O torcedor foi preso quando desembarcava, vindo de São Paulo. Ele não informou aos policiais militares para quem a droga seria repassada

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 10/06/2015 às 17:05

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Cleuter Barreto Barros, torcedor do Corinthians que esteve preso na Bolívia acusado pela morte do jovem Kevin Espada em 2013 e foi solto por falta de provas, foi detido na noite de terça-feira, no Rio, com 10 tabletes de maconha que pesavam aproximadamente 1 quilo cada. Barros foi preso por policiais militares do Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTUR) na Rodoviária Novo Rio.

O torcedor foi preso quando desembarcava no Rio, vindo de São Paulo. Ele não informou aos policiais militares para quem a droga seria repassada. Barros foi encaminhado para a 5ª DP (Mem de Sá).

Barros é conhecido na Gaviões da Fiel como "Manaus", sua cidade de origem. Líder da subsede da torcida no Amazonas, ele veio para São Paulo para participar da organização do desfile de Carnaval da Gaviões e passou a dormir na sede da organizada, localizada no bairro do Bom Retiro.

Cleuter Barreto Barros esteve preso na Bolívia acusado pela morte do jovem Kevin Espada em 2013 (Foto: Reprodução)

Ele participou de uma briga com torcedores do Vasco em agosto de 2013, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Manaus atua na linha de frente da facção. Não à toa, foi um dos primeiros a partir para o confronto com os vascaínos e ficou o tempo todo no meio da confusão. A briga aconteceu no intervalo do jogo e Barros só voltou à área reservada aos corintianos depois que os policiais, com spray de pimenta e cassetetes, conseguiram isolar os brigões.

Detido na Bolívia ao lado de outros 11 corintianos, ele chegou a ser apontado, junto com Leandro Oliveira, como responsável pelo disparo do sinalizador que atingiu Kevin Espada - o garoto morreu de traumatismo craniano causado pelo impacto do artefato. Inquérito da polícia boliviana informou que Barros foi preso com três sinalizadores, um deles de número de série idêntico ao do sinalizador que atingiu Espada. Com Oliveira, foi encontrado um foguete sem marca identificada.

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