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Neste exato momento, a primeira remessa de blindados israelenses uma das principais apostas da Polícia Militar de São Paulo para conter manifestações violentas e atuar em áreas de conflito, cruza o oceano em direção ao Brasil, onde deve chegar nos próximos dias.
Embarcados no carnaval, os seis veículos pesam mais de 16 toneladas cada. Podem transpor obstáculos de até meio metro e resistem a tiros de fuzil e explosivos. Outros oito veículos, totalizando três modelos diferentes de blindados, também devem aportar no País no primeiro semestre.
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Fabricados pela empresa israelense Plasan Security Solutions, os veículos dessa primeira leva podem transportar até 24 policiais. Para se ter uma ideia, é o dobro da capacidade dos "caveirões" usados no policiamento do Rio. O modelo foi projetado pela Tropa de Choque de São Paulo e também prevê novas seteiras ao redor do blindado, para permitir que os PMs atirem de dentro para fora, torre com visão de 360 graus e sistemas não letais para dispersar tumulto. O piso contém proteção contra minas.
Os seis veículos para "controle de distúrbios civis de alta capacidade" serão distribuídos igualmente entre o 2º e o 3º Batalhão de Polícia de Choque (BPChq). Eles devem começar a ser usados no início do segundo semestre. Segundo a PM, os blindados terão caráter mais defensivo. Eles servirão para transportar e proteger o efetivo que precisar deslocar-se para áreas de risco e de difícil acesso.
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O nome do blindado não foi definido, mas a PM estuda escolher uma denominação ligada à mitologia grega. Cada unidade do primeiro lote custou R$ 3,675 milhões e o contrato foi assinado em abril de 2014.
Modelos
No segundo lote adquirido pela PM, virão quatro blindados menores, com capacidade para oito policiais. Conhecidos como Wolf (lobo, em inglês), os modelos são mais velozes - podem atingir até 140 km/h, enquanto o outro blindado chega a 100 km/h. Dois deles serão entregues ao Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e os outros dois ao Comando de Operações Especiais (COE).
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Já o terceiro lote prevê a entrega de quatro veículos com lançadores de jatos d’água, tinta e gás lacrimogêneo para conter black blocs. Sua capacidade é de, no mínimo, 2,5 mil litros de água. São os mesmos veículos usados por Israel para conter palestinos na Faixa de Gaza. Eles também vão para o 2º e o 3º Batalhão de Choque.
Esses dois últimos modelos foram desenvolvidos pela Hatehof, também israelense. Pela frota completa, a PM vai pagar R$ 35,2 milhões às empresas.
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