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O comandante-geral da Polícia Militar (PM) de São Paulo, Benedito Roberto Meira, defende que a terceirização do serviço 190 pode ocorrer porque a corporação tem condições de exercer um forte controle sobre os trabalhos desses funcionários. No 190, de acordo com Meira, além dos atendentes, há um setor de supervisão e de despachos.
"Cerca de 80% dos chamados do 190 não geram ocorrência policial. Nesse primeiro atendimento, é possível colocar funcionários terceirizados, desde que haja bom controle, supervisão e eles sejam treinados para o serviço." Meira afirma que a intenção é juntar o 190 aos serviços 193, do Corpo de Bombeiros, e 192, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ainda não existe data para a abertura dos editais, que são analisados para não incorrer em questões jurídicas e operacionais quando forem lançados.
Atualmente, pelo telefone, policiais são capazes de orientar casos de saúde relativamente simples, como socorro a crianças engasgadas e ajuda a pessoas com enfarte, por exemplo. Os novos atendentes seriam também treinados para esse tipo de serviço. Na capital, segundo Meira, atualmente trabalham 40 policiais que atendem, em média, 40 mil ligações diárias. O objetivo é chegar a 90 pessoas atuando no serviço.
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