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A Polícia Federal do Rio de Janeiro prendeu no fim da noite de sábado, com um quilo de haxixe, o chef de cozinha Júlio Junqueira Ferreira, de 29 anos, em seu apartamento, num condomínio da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. Ele já havia sido preso em 2007 após um caso de comoção nacional: com outros quatro amigos também moradores de condomínios de luxo da Barra, espancou a empregada doméstica Sirlei Dias de Carvalho Pinto. Eles disseram tê-la confundido com uma prostituta.
Condenado a cinco anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto pelo crime, Júlio deixou a cadeia em 2009, em liberdade condicional, e não mais voltou. Nenhum dos envolvidos na agressão e roubo da bolsa da doméstica, que esperava um ônibus em junho de 2007 quando foi atacada, continua preso.
Segundo a Polícia Federal, o quilo de haxixe foi encontrado escondido em um livro sobre concursos públicos, “Como Passar”. Ele veio de Foz do Iguaçu (PR), pelo correio.
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Policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes receberam a informação anônima de que um livro com um quilo da droga em seu interior havia sido postado na cidade paranaense com destino ao endereço de um condomínio na Barra da Tijuca.
Quando o chefe de cozinha retirou o objeto no condomínio, foi preso em flagrante, segundo a Polícia Federal. Os agentes também encontraram um bilhete que dizia: “Ei, parceiro, cuida bem deste livro, estuda direitinho”. As páginas do interior do livro tinham sido removidas para a alocação do quilo de haxixe prensado.
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Ainda de acordo com a Polícia Federal do Rio, Júlio Junqueira Ferreira foi autuado em fragrante por tráfico interestadual de drogas e encaminhado ao presídio Ary Franco, em Água Santa, na zona norte do Rio, “onde ficará à disposição da Justiça Estadual Criminal”. Além da condenação pela agressão à empregada doméstica, o chef de cozinha também tinha passagem pela polícia por roubo, segundo a PF.
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