Polícia

Caso Vitória: suspeito afirma que agiu sozinho e relata 'desespero'

Polícia ouviu a versão de Maicol Sales dos Santos. O homem é o principal suspeito de ter tirado a vida da jovem de 17 anos

Igor de Paiva

Publicado em 19/03/2025 às 12:31

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Autoridades ouviram a versão do suspeito do crime / Reprodução

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O caso Vitória ganhou um novo capítulo muito importante. O homem preso pelo assassinato da jovem afirmou ter agido totalmente sozinho. A informação é da polícia de São Paulo.

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Preso desde o dia 8 de março, Maicol Sales dos Santos era um dos três indivíduos suspeitos de sequestrar e matar brutalmente Vitória Regina de Souza.

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De acordo com o depoimento feito às autoridades, ele afirmou que tinha um relacionamento extraconjugal com a vítima há cerca de um ano e meio. Ela teria ameaçado revelar o caso para a mulher dele.

Noite do crime (versão Maicol)

Segundo Maicol Sales dos Santos, ele foi esperar Vitória no ponto de ônibus, em Cajamar, na Grande São Paulo. No entanto, ela não estava mais lá.

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Porém, eles se encontraram a pé, enquanto a vítima seguia para sua casa.

Na conversa, Vitória concordou em entrar em seu carro. Maicol teria pedido para ela não revelar o caso à sua esposa.

Veja também a matéria: Caso Vitória: suspeito afirma que agiu sozinho e relata 'desespero'.

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Logo depois, ela teria começado a agredi-lo. Ainda segundo o depoimento, ele se exaltou e revidou, utilizando uma faca que levava consigo.

Desespero

Após o ato de violência, Maicol explicou que entrou em desespero completo. Ele foi para casa com o corpo da vítima no porta-malas do veículo.

Na residência, ele pegou uma enxada e se dirigiu até uma estrada de terra. No local, abriu uma cova e enterrou o corpo.

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Maicol explica que o corpo foi encontrado longe do ponto inicial.

Polícia

As autoridades policiais afirmam que Maicol pode ter errado no depoimento devido ao fator emocional.

Toda a versão ainda será analisada após a perícia. O Instituto Médico Legal (IML) explicou que a morte se deu por uma hemorragia. O corpo não tinha sinais de tortura ou crime sexual, mas apresentava três perfurações.

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Por fim, ainda segundo a polícia paulista, não há nenhuma prova sobre a existência do suposto relacionamento entre os dois.

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