Continua depois da publicidade
Começou na manhã desta terça-feira, 24, no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, o julgamento de Giselma Carmen Campos Carneiros Magalhães. Ela é acusada de mandar matar o ex-marido, Humberto de Campos Magalhães, diretor do frigorífico Friboi, para não dividir os bens. Magalhães foi morto a tiros na Vila Leopoldina, zona oeste, em 2008. O corpo de jurados é composto por quatro mulheres e três homens.
O filho mais novo do casal, Carlos Eduardo Magalhães, será a principal testemunha de acusação contra a mãe. A vítima, segundo a acusação, foi atraída por um telefonema do celular de Carlos Eduardo.
De acordo com o Ministério Público, o assassino foi contratado pelo meio-irmão de Giselma, Kairon Vaufer Alves, que também será julgado pelo júri popular nesta semana. Na ligação, o motoqueiro teria dito que o filho de Magalhães estava passando mal na rua em que o executivo foi morto.
Giselma chegou a ficar um ano e seis meses detida na Penitenciária Feminina de Santana, na zona norte de São Paulo, mas foi liberada após uma decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal.
Continua depois da publicidade
A polícia chegou a suspeitar do filho da vítima, mas o rastreamento do celular levou ao meio-irmão de Giselma, que teria revelado o esquema. Ex-presidiário, ele afirma ter recebido uma oferta de R$ 30 mil para executar o assassinato.
Ademar Gomes, um dos advogados da ré, disse que a acusada é inocente.
Continua depois da publicidade
Condenações
Em 2011, dois acusados pelo assassinato foram condenados a 20 anos de prisão em regime fechado. Osmar Gonzaga Lima foi condenado por fornecer a arma utilizada para cometer o crime e Paulo dos Santos, por ter efetuado os disparos.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade