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Em julgamento que durou mais de 13 horas e terminou somente no final da noite desta terça-feira, 30, a mãe e o padrasto de uma menina foram condenados por sua morte ocorrida em 2010 em Ribeirão Preto. A criança, de 1 ano e 9 meses, teria sido espancada pelo padrasto André Fiúza Marçal, que pegou 83 anos e 10 meses de prisão em regime fechado.
A mãe, Jacqueline Cristina Pereira, foi condenada a 64 anos e seis meses de reclusão porque, entre outras situações, teria sido omissa no trato com a filha, Kamilly Vitória Pereira. O padrasto respondeu por homicídio triplamente qualificado e ainda estupro de vulnerável, sendo que o advogado de ambos já informou que recorrerá da sentença.
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Na denúncia apresentada pelo Ministério Público, o padrasto teria torturado e abusado da criança, ocasionando sua morte. Já a mãe teria sido passiva diante da situação, mas ela nega todas as acusações e se defende dizendo que também sofria violência por parte do companheiro. Ele, por sua vez, nega qualquer violência sexual e até admite ter agredido a criança, mas sem gravidade.
Joaquim
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O julgamento envolvendo a menina Kamilly Vitória Pereira lembra muito o caso de Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, morto em novembro do ano passado também em Ribeirão Preto. Até o promotor Marcus Túlio Nicolino e o advogado de defesa, Antônio Carlos Oliveira, são os mesmos.
Joaquim teria sido morto pelo padrasto com uma dose excessiva de insulina e em seguida teria sido jogado no rio. O acusado, Guilherme Longo, nega o crime, porém, também responde por homicídio triplamente qualificado. Enquanto que a mãe da criança Natália Ponte, é citada por omissão. Nesse caso, o julgamento está na fase final de audiências.