Polícia

Carlinhos Virtuoso é condenado a 17 anos de prisão

Acusação foi pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro, organização criminosa e pela contravenção penal de jogo do bicho

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 04/07/2015 às 11:04

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O juiz Walter Luiz Esteves de Azevedo, da 5ª Vara Criminal de Santos, condenou o empresário Carlos Eduardo Virtuoso, o Carlinhos Virtuoso, a 17 anos de prisão, em regime fechado, pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Na sentença, o magistrado também condenou o réu a 10 meses de prisão, em regime semiaberto, pela contravenção penal de jogo do bicho.

Azevedo negou ao empresário a possibilidade de recorrer da sentença em liberdade. O DL procurou a defesa de Virtuoso na noite de ontem, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

Virtuoso está preso desde maio de 2014, após ficar foragido por mais de um mês. Ele segue na Penitenciária de Tremembé, no Interior de São Paulo.

Conforme a denúncia do Ministério Público (MP) à Justiça, Carlinhos Virtuoso tinha 217 pontos de jogo do bicho em Santos, São Vicente e Praia Grande.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Virtuoso segue preso no Interior de SP (Foto: Divulgação)

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) denunciou à Justiça, em 2013, que a ‘Banca do Damasco’, cujo dono era o empresário, arrecadou somente em um período de um ano e oito meses mais R$ 81 milhões, sendo que cerca de R$ 16 milhões teriam sido destinados a Virtuoso. Carlinhos, segundo o Gaeco, herdou o comando da banca de seu pai, que faleceu em dezembro de 2007.

“A organização criminosa se estruturou de forma permanente com vistas ao alcance de seus objetivos de lucro (...) com divisão de tarefas entre seus integrantes e com a participação de agentes públicos (policiais), mediante o pagamento de propina, e testas-de-ferro, inclusive para lavagem dos valores ilícitos obtidos”, escreveram os promotores, em 2013.
 

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software