Polícia

Brasileira é assassinada pelo noivo nos EUA, diz PF

A jovem vivia em Virgínia e estava de férias em Los Angeles com o noivo que, de acordo com a PF, é suspeito de ter cometido o crime por não aceitar o fim do relacionamento

Luana Fernandes

Publicado em 04/01/2023 às 11:11

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A paraense Anna Laura Costa Porsborg, 22, foi assassinada pelo noivo nos Estados Unidos / Reprodução/Instagram

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A paraense Anna Laura Costa Porsborg, 22, foi assassinada pelo noivo nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pela Polícia Federal, que afirma ter sido comunicada sobre o crime por meio do FBI nesta segunda-feira (2).

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De acordo com a PF, a mãe da vítima compareceu na delegacia em Santarém, na última sexta-feira (30), para informar sobre o desaparecimento da filha, que já completava dois dias.

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A jovem vivia em Virgínia e estava de férias em Los Angeles com o noivo que, de acordo com a PF, é suspeito de ter cometido o crime por não aceitar o fim do relacionamento. Ainda de acordo com o órgão, ele teria confessado o assassinado, porém não informou a localização do corpo da vítima na esperança de não ser condenado.

A família afirma que o suspeito seria um brasileiro, mas ele não teve a identidade revelada pelas autoridades.

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O órgão informa, por meio de nota, que o caso agora é investigado pela polícia de Los Angeles, com auxílio do FBI, porém não especifica o local e a data do crime. Em nota, a PF afirma ainda que presta apoio com informações, por meio de seu adido policial nos Estados Unidos.

A reportagem entrou em contato com a família, que preferiu não se pronunciar sobre o caso. Nas redes sociais, parentes pedem por justiça, lamentam o assassinato e dizem que o corpo não foi localizado.

"Esse indivíduo acabou com a nossa família", diz uma familiar, que relata que a jovem precisa retornar ao Brasil, onde é sua verdadeira casa. "Lá não é a casa dela."

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Procurado, o Ministério das Relações Exteriores afirma que, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Los Angeles, tem conhecimento do caso e presta a assistência cabível aos familiares da nacional brasileira, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local.

Sem confirmar o assassinato, a pasta relata ainda que no caso de morte no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito.

Porém, o traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família. "Não há previsão regulamentar e orçamentária para o pagamento do traslado com recursos públicos", afirma a pasta.

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