Polícia

Brasil pede que brasileiro condenado à morte na Indonésia seja hospitalizado

Segundo a representação diplomática brasileira, Gularte está sendo “bem tratado” na prisão e conta com ajuda diplomática, bem como de familiares que se encontram na Indonésia

Publicado em 03/02/2015 às 16:06

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

A Embaixada do Brasil em Jacarta pediu hoje (3) para que o brasileiro Rodrigo Gularte, que aguarda execução no corredor da morte na Indonésia, seja hospitalizado por ter sido diagnosticado com esquizofrenia.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Fontes diplomáticas disseram à agência de notícias EFE que pediram à Procuradoria da indonésia para que Gularte, condenado à pena capital depois de ter sido detido com 19 quilos de cocaína, dê entrada em um hospital psiquiátrico, o que evitaria sua execução.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Bandidos explodem caixas eletrônicos na zona sul de SP

• Justiça decreta prisão de jovem que agrediu homossexuais com lâmpada em 2010

• Briga de torcidas paulistas acaba com 45 presos em Campinas

“[Ele] está mentalmente doente, diagnosticaram-lhe com esquizofrenia. Segundo a lei indonésia, uma pessoa doente não pode ser executada”, disse um funcionário da embaixada brasileira, que não quis ser identificado.

Segundo a representação diplomática brasileira, Gularte está sendo “bem tratado” na prisão e conta com ajuda diplomática, bem como de familiares que se encontram na Indonésia.

Continua depois da publicidade

O diário The Jakarta Post informou que 11 condenados, incluindo Gularte e seis estrangeiros, deverão ser fuzilados na Ilha de Nusakambangan, na província de Java Central, no final de fevereiro. A embaixada brasileira indicou não ter sido informada oficialmente.

No dia 18 de janeiro, a presidenta Dilma Rousseff chamou o embaixador do país na Indonésia, depois de ter apelado, sem êxito, ao presidente indonésio, Joko Widodo, para que suspendesse a execução de um outro preso brasileiro, Marco Archer Cardoso Moreira.

O embaixador brasileiro ainda não regressou a Jacarta e Dilma afirmou que o fuzilamento de Gularte afetará as relações diplomáticas entre os dois países.

Continua depois da publicidade

A Indonésia tem 133 presos no corredor da morte, 57 dos quais por tráfico de drogas, dois por terrorismo e 74 por outros crimes.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software