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Uma denúncia anônima levou uma equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos a descobrir um bingo clandestino de luxo, no Gonzaga. O estabelecimento funcionava na Rua Euclides da Cunha, 82.
Na noite de sexta-feira, os policiais civis Lival Feijó e Rogério Teófilo da Silva receberam a informação que uma casa no Gonzaga era usada para jogos de azar.
Sob o comando do delegado Luiz Ricardo Lara Dias Júnior e do investigador Paulo Carvalhal, eles foram até o endereço mencionado e tentaram entrar no local. Os policiais passaram pela primeira porta, mas foram impedidos por uma segunda porta blindada, sendo observados por câmeras.
Eles se identificaram como policiais, mas a porta continuou fechada. A saída foi dar a volta no imóvel e entrar pelos fundos. Ao entrarem no imóvel, se depararam com dois jogadores usando as máquinas caça-níquel, além de uma gerente.
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Na residência, foram contabilizadas 40 máquinas ligadas. Os policiais chamaram um perito do Instituto de Criminalística (IC), que apreendeu os noteiros das 40 máquinas, além de sete HDs de memória e dez cartões de memória.
Na delegacia, a gerente disse que trabalhava havia uma semana no estabelecimento, cumprindo jornada diária de 8 horas. Uma amiga a convidou para fazer o serviço, segundo relatou.
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A gerente informou ainda que um homem, de idade aparente de 38 anos, de cerca de 1,65 metro de altura, pardo, passava diariamente e retirava R$ 50,00 como “pagamento”. O delegado Luiz Eduardo Lino de Souza registrou o Termo Circunstanciado (TC) de jogo de azar.
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