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Uma rixa entre bandidos levou a Polícia Militar a deter na sexta-feira (7) oito pessoas que supostamente estariam envolvidas na abordagem ao filho do governador Geraldo Alckmin (PSDB) no domingo passado. A informação de que eles eram suspeitos de ligação com o ataque ao veículo de Thomaz Alckmin e da filha foi inicialmente relatada por investigadores e acabou sendo noticiada no portal do Estado e na edição de ontem do jornal. Horas depois, porém, quando os detidos foram ouvidos pela Polícia Civil, a relação deles com o crime foi descartada.
Em nota à imprensa, a Secretaria da Segurança Pública disse que o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) "descarta até o momento qualquer relação entre os oito detidos ontem, em Campinas, e o fato ocorrido com Thomaz Alckmin, na semana passada no bairro do Morumbi, em São Paulo. Esta é a conclusão da Polícia Civil depois de ouvir os detidos e cruzar as informações."
Dos oito detidos, cinco permaneceram presos por outros crimes, como porte ilegal de arma e formação de quadrilha. O caso começou com a denúncia de um informante. Conforme apurou a reportagem, o Deic concluiu que este homem queria se vingar de um comparsa. O delegado do Deic Fábio Lopes explicou que a PM de Campinas foi procurada por um homem que dizia saber quem era a quadrilha por trás do ataque. Ele apresentou uma fita com uma gravação, onde haveria diálogos dos criminosos planejando o crime.
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