OPERAÇÃO ESCUDO
A pasta da Segurança Pública declarou ter entregue ao Ministério Público imagens captadas por sete equipamentos. Não foi explicado por qual o motivo as imagens restantes ainda não foram enviadas aos responsáveis pela investigação
Conforme a pasta, 16 policiais participaram de confrontos com mortes / Reprodução/Jornal Nacional
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Parte dos policiais militares que atuaram na Operação Escudo, que resultou na morte de 16 pessoas em Guarujá e Santos, no litoral paulista, não utilizava câmeras presas ao uniforme.
A informação consta em uma nota publicada pela SSP (Secretaria da Segurança Pública) do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), chefiada pelo secretário Guilherme Derrite.
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Conforme a pasta, 16 policiais participaram de confrontos com mortes, sendo que dez deles pertencem a batalhões que possuem esse tipo de câmera.
No total, a Polícia Militar paulista adquiriu mais de 10 mil equipamentos, com uma abrangência de 52% das unidades policiais.
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A pasta da Segurança Pública declarou ter entregue ao Ministério Público imagens captadas por sete equipamentos. Não foi explicado por qual o motivo as imagens restantes ainda não foram enviadas aos responsáveis pela investigação.
A Promotoria, através de uma publicação em seu site, confirmou o recebimento de imagens e disse aguardar o envio de outros dados solicitados à Polícia Militar, que segundo o órgão, tem contribuído com as investigações.
As mortes ocorreram em supostos confrontos entre policiais militares e criminosos entre os dias 28 de julho e 2 de agosto. A operação na Baixada Santista teve início após o assassinato do soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), Patrick Bastos Reis, 30. O policial foi atingido por um tiro na noite de 27 de julho na
Vila Zilda, periferia de Guarujá. Três homens foram presos e indiciados sob suspeita do homicídio.
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Além das apurações a cargo da Polícia Civil, um Inquérito Policial Militar foi aberto para analisar os fatos.
A Operação Escudo reúne policiais militares de diversos batalhões diferentes e vindos das mais diversas regiões do estado.
Uma das 16 pessoas que morreram durante a operação foi enterrada como indigente.
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Segundo a SSP, a Polícia Científica não obteve êxito em sua identificação. Os profissionais do IML (Instituto Médico Legal) extraíram materiais genéticos e dactiloscópicos na tentativa de uma identificação futura do homem através de confronto de DNA.
O sepultamento foi realizado com base em portaria da Polícia Civil de 1993, que autoriza o enterro de pessoas não identificadas após o prazo de 72 horas da chegada ao IML.
Segundo a Prefeitura de Guarujá, uma pessoa desconhecida foi enterrada no dia 3 de agosto no cemitério de Morrinhos.
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