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Os amigos do ajudante geral Tomas Sanches, que foi assassinado na madrugada da última sexta-feira, dia 21, em Cananéia, descartam um envolvimento da vítima com o assassino. Segundo fontes, ele e Gleydson Felipe de Aguiar não possuíam vínculos.
“Tinha dois caras na casa do Gleydson. O Tomas, há umas quatro ou cinco semanas, saiu com um deles. Ele não foi se encontrar com o assassino porque não era perfil do Tomas. Ele foi atrás do amigo dele. Esse rapaz estava na casa porque o carro dele, no dia seguinte, estava lá frente da residência. Quem são esses caras eu não sei, mas ele não tinha uma relação com o assassino. O rolo dele era com outro cara”, explicou uma pessoa próxima a vítima.
O DL conversou com uma amiga de Tomas que estava no momento em que a foto em que a vítima abraça o assassino foi tirada. Segundo ela, o suspeito, que confessou o crime, tinha um comportamento normal. Ela crê que o crime foi premeditado. “Nunca iríamos suspeitar. Há rumores que ele ficou muito enfurecido com um cara aqui de Cananéia até dando nome dessa pessoa para se passar por ele porque, se desse algum B.O., não entraria na dele. Nós, amigos, achamos que isso foi premeditado. Armaram uma emboscada”.
Outro suspeito
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A polícia suspeita do envolvimento de Felipe Silva Dias na morte de Tomas Sanches. O rapaz estava em frente a casa do assassino na sexta-feira, quando amigos e parentes procuravam pelo ajudante geral. Após o rapaz ser interrogado pelos policiais, ele não foi mais visto. “Ele e o Tomas nem se cruzavam. Não iam um com a cara do outro”, conta a amiga de Tomas.
Pessoas próximas a vítimas chegam a questionar se o crime pode ter sido parte de algum tipo de ritual. A suspeita surgiu após amigos vasculharem os perfis dos suspeitos em uma rede social e encontrarem diversas referências à bruxaria.
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Amigos fizeram busca
A vítima era descrita como uma pessoa querida e alegre pelos moradores de Cananéia. Após Tomas não dar notícias desde a madrugada de sexta-feira, formou-se uma força-tarefa para localizar o rapaz.
“Nós sabíamos quem era o Gleydson e fomos procurar onde ele morava. Na sexta-feira, acharam a casa dele. O carro de um dos rapazes da casa estava na porta, o Felipe estava no portão e o restante dentro da casa. O pessoal queria saber se o Tomas estava lá”.
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Após as negativas, os amigos retornaram ao local no sábado, junto com a Polícia. Foram eles que localizaram o corpo. “Quando os amigos entraram na casa, eles viram um edredom enrolado e sacos plásticos jogados pela área. O cara já tinha lavado toda a roupa que estava com sangue. Estava preparando para fugir. A hora que viram o sangue no edredom, ele saiu da casa, se entregou a polícia e quase foi linchado”.
Crime
A Polícia prendeu, no sábado, em Cananéia, Gleydson Felipe de Aguiar. O homem confessou ter matado e esquartejado o corpo do ajudante geral Tomas Sanches. Segundo o assassino, Tomas teria assediado o agressor que, após uma discussão, o empurrou e o acertou, por diversas vezes, com um pequeno banco de madeira até a morte.
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A ocorrência foi registrada na Delegacia Central de Cananéia.
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