Polícia

Ameaça de morte em escola de Peruíbe gera medo

Segundo familiares, um dos funcionários afirmou estar armado e disse que mataria todos que estivessem na Escola Estadual Padre Vitalino Bernini

LG Rodrigues

Publicado em 20/10/2023 às 20:46

Atualizado em 20/10/2023 às 20:50

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Caso aconteceu na Escola Estadual Padre Vitalino Bernini, em Peruíbe; funcionário foi afastado / Divulgação

Um caso de ameaças contra estudantes e professores em uma escola de Peruíbe deixou pais e responsáveis preocupados nesta segunda quinzena de outubro. Segundo familiares, um dos funcionários afirmou estar armado e disse que mataria todos que estivessem na Escola Estadual Padre Vitalino Bernini, mas a Secretaria de Educação afirmou que não havia nenhuma arma em posse do profissional e que está acompanhando o caso.

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A denúncia chegou ao Diário do Litoral na última quarta-feira (18). De acordo com a educadora Deline Francisca Silveira, que é mãe de uma das estudantes da escola, o caseiro fez uma série de ameaças contra professores e estudantes na terça-feira (17).

"Ele mora na escola porque ele é caseiro e na terça ele começou a ameaçar os professores, os alunos e aí foi que chamaram a polícia e o SAMU e aí ontem (18) teve reunião de manhã e o vice-diretor mostrou o laudo dele mostrando que ele já veio de São Vicente e que ele foi afastado, que ele era supervisor em uma escola. Ele veio afastado e não podia trabalhar com crianças. Acabaram que não resolveram nada e marcaram para 13h30 um conselho e disseram que não podiam fazer nada que não era assim que funcionava e que não podia demitir ele", afirmou.

Em contato com a Secretaria da Educação (do Estado de São Paulo, entretanto, a instituição esclareceu que as informações de que o caseiro estava de posse de uma arma de fogo, não procediam e que a Diretoria de Ensino de São Vicente irá abrir uma apuração preliminar para averiguar a conduta do caseiro e que poderá resultar em sanções administrativas.

Apesar disso, parte dos pais dos alunos decidiu não enviar mais os filhos para a escola com medo de que o homem seguisse trabalhando no local. Devido a isso, a Secretaria de Educação complementou afirmando que uma equipe gestora vai encaminhar um ofício ao Departamento de Perícias Médicas do Estado (DPME), solicitando uma nova avaliação médica do caseiro.

"O psicólogo do programa Psicólogos da Educação e a rede protetiva estão oferecendo todo o apoio necessário ao funcionário. As aulas estão ocorrendo normalmente e o mesmo não terá contato com os estudantes e funcionários. A unidade e diretoria de ensino estão à disposição dos responsáveis e comunidade escolar para mais esclarecimentos", complementou a nota do Estadual.

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