Polícia
Os servidores reivindicam correção salarial de 20,64%, a título de reposição de perdas causadas pela inflação no período de 2007 a 2012, mais 5% de aumento real de salários, entre outras solicitações
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Os agentes penitenciários, que estão em greve há 15 dias, decidem hoje (24) à tarde se acatam a sugestão do Ministério Público do Trabalho em São Paulo de suspender a paralisação por 48 horas. De acordo com nota do Ministério Público, a negociação da pauta de reivindicações com o governo paulista deve ser retomada amanhã (25).
Os servidores reivindicam correção salarial de 20,64%, a título de reposição de perdas causadas pela inflação no período de 2007 a 2012, mais 5% de aumento real de salários, entre outras solicitações de melhoria das condições de trabalho.
O comunicado informa que a proposta de interromper, momentaneamente, a paralisação foi feita pela procuradora-chefe do MPT-SP, Claudia Lovato Franco, e pelo vice-representante da Coordenadoria de Promoção da Liberdade Sindical do Ministério Público do Trabalho em São Paulo, Roberto Rangel Marcondes, em reunião na manhã de hoje (24) com os líderes da categoria.
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Compareceram ao encontro representantes dos sindicatos dos Agentes de Segurança (Sindasp), dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifusp) e dos Servidores Públicos do Sistema Prisional Paulista (Sindicop).
Na nota, o Ministério Público do Trabalho esclarece ainda que, mesmo ciente de que os trabalhadores envolvidos são estatutários e o órgão não tem, até o momento, atribuição para tomara as medidas judiciais cabíveis, atendeu ao pedido de mediação por entender se tratar de interesse social relevante.
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