Polícia

Aécio chama contingenciamento de "arrocho recessivo"

O presidente nacional do PSDB criticou a "tesoura do governo Dilma Rousseff" e o comprometimento dos investimentos públicos que, em sua visão, poderia impulsionar a economia

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 22/05/2015 às 19:15

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O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), chamou de "arrocho recessivo" o contingenciamento de quase R$ 70 bilhões no Orçamento da União anunciado nesta sexta-feira, 22, pelo governo. Em nota, o tucano disse que os pobres são os que mais sofrem com os cortes e afirmou que a "máscara" do PT "cai em definitivo" após as medidas do pacote de ajuste fiscal. "É bom que fique claro: essa conta não é do povo, é do governo do PT, mas é o povo que está pagando", declarou.

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Na avaliação do presidente do PSDB, o próximo passo do governo será o aumento de impostos. "A carga tributária, que aumentou ininterruptamente no governo Dilma, vai continuar a subir", previu.

Aécio criticou a "tesoura do governo Dilma Rousseff" e o comprometimento dos investimentos públicos que, em sua visão, poderia impulsionar a economia no momento em que o País precisa "desesperadamente" retomar o desenvolvimento. "Os R$ 70 bilhões anunciados hoje são apenas parte da conta que o brasileiro vai pagar por causa da gastança desenfreada ocorrida nos últimos anos com o objetivo de vencer as eleições e manter o PT no poder", concluiu.

Aécio Neves chamou o contingenciamento de 'arrocho recessivo' (Foto: George Gianni)

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O presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN), também criticou o contingenciamento federal. "O anúncio dos cortes é o retrato em números da situação imposta à economia por um governo obstinado por uma reeleição".

Em nota, Agripino observou a ausência do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no anúncio desta tarde. "Uma preocupação que se acrescenta: por trás da ausência do ministro Levy no anúncio dos cortes deve estar a disputa PT versus PT", comentou.

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