Polícia

Advogado sabe quem acendeu rojão que feriu cinegrafista

O tatuador explosivo, de 22 anos, é acusado de participação na explosão e está preso em uma cela individual do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste

Publicado em 10/02/2014 às 13:18

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Nesta segunda-feira, 10, o advogado do tatuador Fábio Raposo, Jonas Tadeu Nunes, afirmou que tem o nome e a identidade civil do homem que acionou o rojão de vara que atingiu a cabeça do cinegrafista Santiago Ilídio de Andrade, da TV Band. O tatuador explosivo, de 22 anos, é acusado de participação na explosão e está preso em uma cela individual do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste.

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Raposo foi preso no domingo, 09, na casa da mãe, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste, após ter a prisão temporária decretada por 30 dias, prorrogáveis por mais 30. Nunes afirmou que chegou à identidade do homem, por meio de uma pessoa indicada pelo tatuador.

Apesar de não revelar nomes, ele disse que aconselhou o homem que acendeu o rojão a se apresentar ao delegado Maurício Luciano de Almeida, da 17ª Delegacia de Polícia, em São Cristóvão, zona norte. O advogado disse que o homem estaria muito abalado e que teria tentado suicídio.

No domingo, Nunes, afirmou ter sido contatado por telefone pela ativista Elisa Quadros Pinto Sanzi, conhecida como Sininho. Ela teria dito que o homem que acendeu o rojão era ligado ao deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ), que teria oferecido assistência jurídica a Raposo. A ativista negou que tenha oferecido ajuda do deputado.

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Raposo foi preso no domingo, 09, na casa da mãe, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste, após ter a prisão temporária decretada por 30 dias, prorrogáveis por mais 30 (Foto: AE)

Em nota publicada no Facebook, Freixo também negou conhecer os envolvidos na explosão e disse que vai processar quem fez as acusações. "Além de a fonte da informação ser de uma fragilidade absurda (o estagiário de Nunes, Marcelo) e de a própria ativista (Sininho) negar ter me associado ao ocorrido, nenhuma prova concreta foi apresentada", afirmou. "Aqueles que afirmarem que o responsável pela explosão é ligado a mim terão que provar. Caso contrário, serão devidamente processados", acrescentou o deputado.

"Sempre repudiei a violência nos protestos, seja ela praticada por manifestantes ou policiais. Discordo dela como princípio e como método para conquistar qualquer coisa", completou. Mais de 4,5 mil pessoas curtiram a nota divulgada por Freixo. 

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