Polícia
O menor estava foragido desde o dia do crime e tentou apresentar a sua versão dos fatos em Guarulhos (SP), mas será encaminhado para ser ouvido em Guarujá
O médico infectologista de 60 anos foi morto na tarde de sábado (31) durante um assalto em Guarujá / Reprodução
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O jovem de 17 anos, suspeito de ter matado o médico infectologista Rodolfo Enrique Postigo Castro, de 60 anos, no último sábado (31), em Guarujá, se apresentou nesta quinta-feira (5) em uma delegacia de Guarulhos, na região da Grande São Paulo. Ele é apontado por testemunhas como o autor dos tiros.
O menor estava foragido desde o dia do crime e tentou apresentar a sua versão dos fatos na delegacia, mas será encaminhado para ser ouvido em Guarujá.
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Ele é aguardado ainda hoje (5) no DP Sede da cidade, onde deverá prestar depoimento.
Os responsáveis pelo caso já entraram com um pedido junto à Justiça para que ele seja detido enquanto as investigações prosseguirem.
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O caso
O médico infectologista de 60 anos foi morto na tarde de sábado (31) durante um assalto em Guarujá. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, policiais civis da cidade identificaram um adolescente, de 17 anos, como um dos autores do crime de latrocínio (roubo seguido de morte).
A família do médico saiu de Tatuí, no interior de São Paulo, para passar o fim de semana na praia. A Secretaria de Segurança Pública afirmou, por meio de nota, que a vítima e os familiares saíam de um restaurante onde haviam almoçado, quando foram abordados por dois suspeitos, em uma moto CG, e anunciaram o roubo.
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Eles levaram pertences da vítima e de sua filha no mesmo momento em que ocorreram dois disparos atingindo, fatalmente, o médico infectologista.
A equipe policial, então, realizou investigação de campo e pesquisas em sistemas policiais, identificando o adolescente por participação no crime.
Os investigadores mostraram a fotografia do adolescente para a filha da vítima, que o reconheceu. A polícia localizou a residência do menor, no Guarujá, mas ele não estava.
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A morte do médico causou comoções nas redes sociais entre familiares, amigos e pacientes, que prestaram homenagens ao infectologista.
Com informações da Folha de São Paulo
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