Polícia
Transferência do tradutor Carlos Macchione de Sampaio deve ocorrer até o final da semana. Expectativa era de que ele fosse transferido hoje (29) para o Centro de Detenção Provisória (CDP)
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O tradutor Carlos Macchione de Sampaio, de 39 anos, acusado de matar a própria mãe, a professora aposentada Claudia Macchione de Sampaio, de 74, no Boqueirão, em Santos, não foi transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente.
Ele permanece na cadeia pública anexa ao 5ºDP de Santos (Bom Retiro), que é utilizada para detentos em trânsito. O tradutor estava em uma cela de “seguro”, diferenciada dos outros detentos diante de riscos à integridade física dele.
Por volta das 12h30 de hoje (29), 16 presos que estavam na carceragem do 5º DP foram transferidos para a unidade de detenção de São Vicente. “Não posso colocar o Carlos junto com os outros bandidos (a ser transferidos). A segurança dele tem que ser preservada, é complicado”, assinalou o delegado titular do 5º DP, Antonio Carlos de Castro Machado Junior. A transferência de Carlos deve ocorrer até o final desta semana.
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O assassinato
O Diário do Litoral apurou, de forma extraoficial, que uma discussão entre Carlos e Claudia culminou no assassinato na vítima. Durante a briga, o tradutor teria desferido um soco no nariz da mãe. O impacto do golpe foi tão forte que Claudia teria batido a cabeça na parede e caído já sem vida no apartamento.
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Ao ver que a mãe havia morrido, Carlos colocou o corpo dela em uma mala e tentou fechar, conforme o apurado. Como não conseguia devido ao fato de Claudia ser maior que a mala, Carlos começou a pisar na mãe, quebrando alguns ossos da vítima.
Em seguida, o tradutor dispensou a mala na calçada em frente ao prédio e voltou para seu apartamento.
Por volta da 00h30 do sábado, um morador de rua abriu a mala e se deparou com o corpo de Claudia. Ele procurou o porteiro do prédio, que reconheceu a vítima e acionou a Polícia Militar. Assim que os patrulheiros chegaram, o porteiro informou que Carlos havia sido flagrado pelas câmeras de monitoramento do prédio carregando a mala.
O tradutor recebeu os PMs com a mão na cabeça e afirmou que “estava dormindo e que não sabia do ocorrido”.
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