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O diretor da empresa Match, Raymond Whelan, acusado de chefiar o esquema que vendia ingressos para jogos da Copa do Mundo ilegalmente, se apresentou na tarde de ontem à desembargadora Rosita Maria de Oliveira Netto, da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
O executivo era considerado foragido da Justiça e foi levado para a Polícia Interestadual e de Capturas (Polinter) antes de ser encaminhado, no começo da noite, ao presídio de Bangu, zona oeste do Rio.
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Operação Jules Rimet
O britânico é acusado de participar de um esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo. A Match é uma empresa autorizada pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) a comercializar os bilhetes.
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No último dia 10, a Justiça do Rio acatou o pedido de denúncia do Ministério Público (MP) fluminense contra 12 envolvidos na operação. O MP decretou a prisão de 11 acusados no esquema de venda ilegal de ingressos, entre eles Whelan. Somente o advogado José Massih não teve sua prisão decretada porque colaborou com as investigações.
A polícia fez buscas para prender o Raymond Whelan ainda na quinta (10), mas ele não foi encontrado e passou a ser considerado foragido. Policiais da 18ª Delegacia de Polícia foram ao hotel Copacabana Palace, mas não encontraram Whelan.
Whelan se juntará aos outros 10 acusados presos na operação Jules Rimet, que desarticulou a máfia milionária de venda de ingressos.
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Em coletiva de imprensa que encerrou as atividades da Copa do Mundo no Brasil, na tarde de ontem, o secretario-geral da Fifa, Jérôme Valcke comentou a prisão do diretor da Match dizendo não acreditar que um dia a Fifa terminará com esse problema.
De acordo com o Ministério Público, os acusados vão responder por organização criminosa, cambismo, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
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