Polícia

Acusado de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo se entrega no Rio

Whelan estava foragido. Segundo as investigações da Operação Jules Rimet, ele facilitava a obtenção dos ingressos

Publicado em 15/07/2014 às 10:47

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O diretor da empresa Match, Raymond Whelan, acusado de chefiar o esquema que vendia ingressos para jogos da Copa do Mundo ilegalmente, se apresentou na tarde de ontem à desembargadora Rosita Maria de Oliveira Netto, da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O executivo era considerado foragido da Justiça e foi levado para a Polícia Interestadual e de Capturas (Polinter) antes de ser encaminhado, no começo da noite, ao presídio de Bangu, zona oeste do Rio.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• BH: atiradores deixam 1 morto e 4 feridos em baile funk

• Polícia Rodoviária apreende 2 toneladas de maconha em caminhão, no Rio

• Deic prende 39 em operação contra o PCC em São Paulo

Operação Jules Rimet

O britânico é acusado de participar de um esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo. A Match é uma empresa autorizada pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) a comercializar os bilhetes.

Continua depois da publicidade

No último dia 10, a Justiça do Rio acatou o pedido de denúncia do Ministério Público (MP) fluminense contra 12 envolvidos na operação. O MP decretou a prisão de 11 acusados no esquema de venda ilegal de ingressos, entre eles Whelan. Somente o advogado José Massih não teve sua prisão decretada porque colaborou com as investigações.

A polícia fez buscas para prender o Raymond Whelan ainda na quinta (10), mas ele não foi encontrado e passou a ser considerado foragido. Policiais da 18ª Delegacia de Polícia foram ao hotel Copacabana Palace, mas não encontraram Whelan.

Whelan se juntará aos  outros 10 acusados presos  na operação Jules Rimet, que desarticulou a máfia milionária de venda de ingressos.

Continua depois da publicidade

Em coletiva de imprensa que encerrou as atividades da Copa do Mundo no Brasil, na tarde de ontem, o secretario-geral da Fifa, Jérôme Valcke comentou a prisão do diretor da Match dizendo não acreditar que um dia a Fifa terminará com esse problema.

De acordo com o Ministério Público, os acusados vão responder por organização criminosa, cambismo, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
 

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software