Polícia

Acusado de matar dentista em Santos é preso em São Paulo

Policiais do Setor de Homicídios da Delegacia Antissequestro de Santos surpreenderam Jeremias César Batista próximo à Praça da Sé

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 06/04/2016 às 19:47

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Jeremias César Batista foi conduzido na tarde desta quarta-feira para a cadeia anexa ao 5º Distrito Policial de Santos / Matheus Tagé/DL

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O representante comercial Jeremias César Batista, de 53 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira (6), na capital paulista, sob a acusação de matado o dentista Pedro Garcia Fernandes Neto, conhecido como Tio Pedrinho. O crime ocorreu em 13 de março no apartamento da vítima, na Avenida Almirante Saldanha da Gama, na orla da Ponta da Praia, em Santos.

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A prisão foi realizada por policiais do Setor de Homicídios da Delegacia Antissequestro (Deas) de Santos, que surpreenderam Jeremias próximo à Praça da Sé às 10h10. Ao ser questionado sobre homicídio no momento da captura, Jeremias disse que não sabia da morte, mas admitiu que esteve com a vítima e fez ela ingerir 15 comprimidos de Lorax de 2 mg – remédio para controle de ansiedade que causa sonolência – para roubá-la.

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No interrogatório na sede da Deas, Jeremias afirmou que não tinha a intenção de matar o dentista. Ele relata que não agrediu o odontopediatra e informou que amarrou o pescoço de Pedro devido a um pedido dele. Afirmou ainda que após demonstrar para a vítima a intenção de roubá-la, combinou de desamarrá-la e ministrar o remédio.

Para o delegado da Deas, Renato Mazagão Júnior, "aparentemente não é verdade" que Jeremias acreditou que a vítima estava viva ao sair do apartamento. Ele considera as declarações do acusado como uma "versão de defesa" que não condiz com o que de fato ocorreu no apartamento. O representante comercial ainda não tinha advogado até o final da tarde desta quarta-feira.

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Jeremias já ostenta uma condenação por quatro anos por um crime com o mesmo modus operandi, mas em que a vítima não morreu.

Confira o acusado falando sobre o crime:

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Laudo

Inicialmente, em uma primeira análise o Instituto Médico-Legal (IML) apontou, de modo informal, que asfixia mecânica foi a causa da morte devido ao acúmulo de sangue na traquéia e uma fratura na região do pescoço. Diante das declarações do acusado, o resultado do exame toxicológico será decisivo na investigação da causa da morte.

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