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Após ficar mais de três meses foragido, o mergulhador profissional Thiago Batista de Barros, o Chupeta, de 30 anos, autor do assassinato do cantor Dan Nunes, se apresentou à Justiça. Ele participou nesta terça-feira (7) da primeira audiência do processo que apura o crime e depois foi recolhido para a cadeia anexa ao 5º DP de Santos (Bom Retiro).
Pai do cantor, Silvio Luis do Nascimento Aquino foi uma das seis testemunhas ouvidas durante a audiência, conduzida pelo juiz Antônio Álvaro Castello, titular da Vara do Júri.
Após a audiência, Aquino demonstrou aos jornalistas revolta com o modo como o réu vem agindo. “É muito difícil, porque você vê a arrogância desse cara, ele sai fazendo gestos obscenos para vocês (Imprensa), para polícia, para todo mundo (...) Isso é revoltante gente”.
Aquino também disse que durante a audiência fez questão de olhar Thiago nos olhos. “Mas ele não não teve coragem de me encarar”, disse.
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O crime
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Dan Nunes foi morto com um tiro nas costas, na madrugada de 30 de março, após se apresentar com a sua banda, a Tr3vo, em um bar na Rua Oswaldo Cochrane, no Embaré, em Santos. Ele estava com um grupo de pessoas em frente ao bar quando foi executado pelo réu, que estava em um Vectra e fugiu após o crime.
A investigação aponta que o envolvimento de Dan Nunes com uma comerciante, hoje ex-mulher de Thiago, teria gerado ciúme no mergulhador.
O advogado do réu, Alex Sandro Ochsendorf, disse que a audiência serviu para confirmar que Thiago agiu “sob o domínio de violenta emoção” e que a causadora desta emoção é a mulher.
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Desavença antiga
Em 9 de fevereiro 2012, o cantor esteve no 3º DP de Santos para comunicar que Chupeta fez ligações dizendo que “ia pegar ele”.
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