O investigador licenciado foi torturado até a morte, segundo a polícia / Divulgação/Polícia Civil
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Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos prenderam na quinta-feira (1º) Cleidison Santos da Silva, o Cheira, apontado como mandante do sequestro e assassinato do investigador licenciado Anderson Diogo Rodrigues, de 43 anos. Ele nega o crime.
Cheira foi encontrado em uma casa na Vila Esperança. Ele dormia quando foi surpreendido pela equipe do delegado Luiz Ricardo Lara Dias Júnior e do investigador Paulo Carvalhal, por volta das 17h. Na casa foram apreendidos um revólver e cápsulas de cocaína, o que motivou a atuação em flagrante do homem pelos crimes de tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.
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Segundo a polícia, Cleidison tem a função de gerente do tráfico na Ilha Caraguatá. Na madrugada do dia 25 de junho, segundo a polícia, ele ordenou o crime contra o policial após ter se incomodado com a presença dele em uma pizzaria.
Também são acusados pelo crime Isaque Percincula Andrade Rocha, Marcos Matos Souza e Gilmar dos Santos da Silva, o Orelha. Os dois primeiros estão presos desde julho e Orelha ainda não foi localizado.
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Arrebatamento
Conforme apurou a polícia, após Gleidson ver a funcional do policial ele se juntou a Isaque e Gilmar para renderem o investigador e a namorada em frente à pizzaria. Marcos teria chegado logo em seguida para participar do sequestro, conforme foi apurado.
Os bandidos levaram o policial e a namorada dele, moradora da Ilha Caraguatá, primeiramente para a Vila Siri e depois para a Vila Esperança, onde libertaram somente a mulher. Rodrigues foi levado de manhã para a Ilha Bela, onde a execução foi consumada.
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Para a Polícia Civil, são fortes os indícios de que a área de mata fechada onde havia o cemitério clandestino também era usada como “tribunal do crime”.