Investigadores apreenderam pistola, rádio comunicador, celulares e balança de precisão na casa do acusado / Divulgação/Polícia Civil
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Acusado de tentar matar dois policiais militares em 1° de outubro do ano passado, no Caminho das Pedras, na Caneleira, um homem de 31 anos, conhecido como Coelho, foi capturado na manhã desta terça-feira (9) pela Polícia Civil, que cumpriu um mandado de prisão preventiva contra ele, expedido pela Vara do Júri de Santos.
Na casa de Coelho, na Rua Um, no Morro Santa Maria, os policiais da 1ª Delegacia da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) regional apreenderam uma pistola de calibre 9mm, de numeração suprimida, com carregador municiado, rádio comunicador, balança de precisão, cartões bancários, máquina de cartão e celulares. Um dos aparelhos, segundo os investigadores, foi quebrado pelo acusado quando ele percebeu que seria abordado, por volta das 7h.
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Segundo a investigação do 5° DP, que ocorreu em conjunto com a Corregedoria da PM, por motivo fútil Coelho e comparsas atacaram os policiais a tiros momentos depois de uma abordagem de rotina realizada ao Fiat Idea que ele conduzia. Os PMs não ficaram feridos.
A advogada de Coelho, Nadia Schurkim, nega envolvimento do cliente na tentativa de homicídio (leia mais adiante).
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Também são acusados pela tentativa de homicídio dois homens, respectivamente conhecidos como W e Pingo, que também tiveram a prisão preventiva decretada e ainda não foram localizados. O Diário publicou com exclusividade em 22 de novembro do ano passado o esclarecimento do atentado.
Alta periculosidade
Coelho, considerado pelos policiais como de alta periculosidade, até pela acusação de tentativa de homicídio que já lhe é imputada, foi alvo de uma ação policial executada com emprego de diversas técnicas investigativas para garantia da localização exata do imóvel e do êxito da captura.
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O procurado foi visualizado dentro do imóvel e logo recebeu voz de prisão da equipe do delegado Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior, e do investigador-chefe, Paulo Carvalhal.
Defesa
A advogada de Coelho afirma que em 1° de outubro o cliente tinha acabado de ser abordado pelos policiais no carro e não voltou para o morro. “O meu cliente não está nas fotos (com pessoas atirando)”, enfatiza.
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“Este caso não tem uma prova fora da palavra de policial que assegure ser ele quem estava atirando nos policiais”, argumenta.
Schurkim ainda questiona o modo como foi feito o reconhecimento pessoal e diz que o policial que acusa Coelho de ter atirado de cima do morro afirma tê-lo visto “a metros de distância”.
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