Peruíbe

Peruíbe, uma cidade que une belezas naturais e modernidade

Aos completar 64 anos neste sábado (18), Peruíbe oferece praias, rios e patrimônios históricos preservados

Nayara Martins

Publicado em 18/02/2023 às 07:40

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O Portinho de Pesca é um dos pontos turísticos mais visitados e de onde saem os barcos de pesca, no rio Preto, que desagua no mar / Nair Bueno/DL

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Peruíbe faz 64 anos de emancipação político-administrativa, neste sábado (18). E se destaca por ter locais de natureza e praias ainda bem preservadas. São 32 quilômetros de belas praias e um patrimônio natural. A Cidade possui cerca de 70 mil habitantes.

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Considerada o Portal da Jureia, Peruíbe se localiza entre o mar e as montanhas do Parque Estadual da Serra do Mar. Uma das áreas de proteção ambiental é a Reserva Ecológica da Jureia–Itatins, importante santuário ecológico do Brasil.

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Uma das atrações é a Praça Flórida, na avenida Padre Anchieta, inaugurada no ano passado, com feira de artesanato, praça de alimentação, quadra esportiva e um parque infantil.    

Ao sul, as belezas naturais também são destaque, como a praia do Costão e a famosa ducha natural, além da Prainha e da praia do Guaraú.

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Outro ponto turístico é o Boulevard do Guaraú, no mesmo bairro, inaugurado pela prefeitura no ano passado, oferece boa estrutura com bancos e área de lazer para quem quiser fazer passeios de barco e conhecer o rio Guaraú.    

Mais uma atração são as cachoeiras, como as corredeiras do Perequê, com piscinas naturais, e a do Paraíso, também com piscinas e uma bela queda d´água.

Portinho de Pesca

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O Portinho de Pesca é um dos pontos turísticos mais visitados e de onde saem os barcos de pesca, no rio Preto, que desagua no mar. O Mercado de peixes é um local ideal para se comprar os peixes e frutos do mar mais frescos. O acesso é pela avenida Mário Covas, no sentido da estrada do Guaraú. O Portinho deve passar por uma revitalização na área externa ainda este ano.   

Ruínas do Abarebebê

As Ruínas do Abarebebê formam um dos patrimônios históricos mais ricos da arquitetura nacional. No local estão as bases de uma igreja, uma das primeiras do Brasil erguida no século XVI, para catequizar os indígenas. Nas imediações foi instalado o segundo colégio de meninos do Brasil e formou-se o aldeamento de São João Batista. E está aberto ao público, de quinta-feira a domingo, das 9 às 16 horas.

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Aldeias indígenas

A Terra Indígena Piaçaguera é outro ponto de visita em Peruíbe. São cerca de 300 indígenas tupi-guarani que vivem em 11 aldeias. As aldeias trabalham com o Turismo de Base Comunitária. Os indígenas recebem os visitantes, contam a sua história, como vivem e sobre a cultura tupi-guarani. Grupos podem conhecer as trilhas ecológicas na mata. Fica na divisa entre os municípios de Peruíbe e Itanhaém.  

História

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Peruíbe é uma das cidades que se confunde com o descobrimento do Brasil pelos portugueses, em 1500. Na época já existia na região a aldeia dos Índios Peroibe, que pertencia à Capitania de São Vicente.

Com a presença dos padres jesuítas pelo litoral de São Paulo, em 1549, chegou o padre Leonardo Nunes para a catequese dos índios, onde já havia sido construída a primeira Igreja de São João Batista. Os indígenas o apelidaram de “Abarebebê”, o que significa “padre voador” em tupi-guarani.  

Em 1554, o padre José de Anchieta chegou ao aldeamento. No ano de 1640, passou a ser conhecida como Aldeia de São João Batista e, em 1789, os padres jesuítas foram expulsos do Brasil. Apesar de ter entrado em declínio, a aldeia pertencia a Itanhaém.

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A partir da construção da Estrada de Ferro Santos-Juquiá, vieram novos habitantes, em 1914. A bananicultura fortaleceu a região. Nos anos 50, com a construção de rodovias ao Litoral Sul, a atividade comercial começa a crescer.

A emancipação política de Peruíbe se deu com o plebiscito, em 24 de dezembro de 1958. E em 18 de fevereiro de 1959 é que o distrito passou a ser um município independente.

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