17 de Outubro de 2024 • 02:28
A secretária de Saúde de Peruíbe, Ana Paula Cardoso, explica que a ideia é diminuir os casos de mortalidade infantil em nível regional / Reprodução
Peruíbe apresenta o menor índice de mortalidade infantil, no primeiro semestre deste ano - de 4,8 óbitos de menores de um ano a cada mil nascidos vivos, em toda a Baixada Santista. No ano passado, a taxa foi de 11,5. Esse índice é acompanhado pela Secretaria de Saúde do Estado, mas cada município tem o seu Comitê Municipal de Mortalidade, além do Comitê Regional.
Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.
A secretária de Saúde de Peruíbe, Ana Paula Cardoso, explica que a ideia é diminuir os casos de mortalidade infantil em nível regional e que os municípios deem apoio mútuo para que a região tenha um menor índice.
A secretária diz que o trabalho vem sendo construído nos últimos quatro anos, resultado de uma coordenação voltada à saúde da mulher e da criança.
"É importante destacar que a Casa da Mulher, da Criança e do Adolescente passou por uma reforma no prédio, em 2020. E oferece uma estrutura mais adequada para o atendimento da gestante, no pré-natal de alto risco e na pediatria com o ambulatório de risco. Além do acompanhamento às adolescentes gestantes na mesma estrutura".
Segundo Ana Paula, é feito um trabalho com a rede de proteção à Infância e às gestantes que envolve a secretaria de Assistência Social e o Conselho Tutelar, na busca ativa das mães que faltam.
"Os serviços de saúde da rede municipal trabalham de forma integrada, desde a Atenção Básica, a Atenção Especializada e a Maternidade Municipal, além da Unidade de Pronto Atendimento. O objetivo é ficar vigilante em relação às gestantes e aos bebês", frisa.
Em Itanhaém, o índice de mortalidade infantil foi de 5,2 óbitos este ano e em 2022. E em Mongaguá foi de 11,03 este ano e de 12,80 em 2022.
CASA DA MULHER.
A Casa de Saúde da Mulher, Criança e do Adolescente, em Peruíbe, é um serviço de atenção especializada de referência no município.
A coordenadora de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, Mariany Monatori, esclarece que o atendimento é feito na especialidade de ginecologia e pré-natal de alto risco.
"As gestantes de alto risco são atendidas na Casa da Mulher em consultas compartilhadas nas unidades de saúde de referência de cada uma".
Também oferece o ambulatório de pediatria, onde todos os recém nascidos de Peruíbe, que nascem na maternidade do município ou no Hospital Regional de Itanhaém, já têm a primeira consulta agendada com o pediatra, após sete a dez dias de vida. Após esse período, as consultas são compartilhadas entre a Cada da Mulher e a Unidade de Saúde da Família, até completar um ano.
O local conta com uma equipe multiprofissional que faz o acompanhamento com nutricionista, enfermeiros, psicólogo, assistente social, fonoaudióloga e pediatras.
Ana Paula diz ainda que o trabalho é feito com matriciamento, ou seja, todos os casos são discutidos em rede, nas áreas de pediatria, ginecologia e pré-natal com os médicos especialistas para ter uma conduta eficaz.
São atendidas na Casa da Mulher, em média, de 130 a 150 gestantes, ao mês. E na rede municipal de saúde são, em média, 420 gestantes, em todas as unidades do município.
Na maternidade municipal nascem de 40 a 50 bebês ao mês, com atendimento às gestantes de baixo risco, de Peruíbe, Pedro de Toledo e Itariri. As de alto risco são encaminhadas ao Hospital Regional de Itanhaém.
BANCO DE LEITE.
Peruíbe conta ainda com o Banco de Leite que recebe doações de leite das mães do município, de pacientes que fazem o parto no Hospital Regional de Itanhaém e, ainda, do Centro Especializado da Saúde da Criança e da Mulher (Cescrim) de Itanhaém e de Praia Grande.
"O Banco de Leite é motivo de muito orgulho por ser uma referência na região. É reconhecido por ter um trabalho de muitos anos e com qualidade", salienta Ana Paula.
No local é feito o processamento do leite e, após isso, é fornecido aos bebês nascidos no Hospital Regional de Itanhaém e aos da maternidade de Peruíbe, para atender às mães que não podem amamentar.
As gestantes passam ainda pelo grupo de orientação, antes da primeira consulta com o pediatra, para orientar e incentivar o aleitamento materno ao bebê.
O leite materno possui anticorpos e nutrientes que a criança precisa para ter um desenvolvimento nos primeiros seis meses.
Por fim, a Casa do Adolescente, na mesma área, atende as adolescentes gestantes e as que se encontram em situação de vulnerabilidade social, na faixa etária entre 10 a 18 anos.
Diário Mais
Ave nobre, que vem do hemisfério norte, se aventura em canal do litoral de SP; FOTOS
Ave considerada uma das maiores migrantes do mundo chega ao Litoral de SP; conheça
Aves piromaníacas podem causar incêndios florestais; entenda
Brasil
Prefeitura de Itu, onde o parque deve ser instalado, publicou a foto
Praia Grande
A praia do bairro Maracanã, em Praia Grande, está sofrendo com o mau cheiro causado pelo vazamento de uma tubulação de esgoto