Polícia

Audiência de PM acusado de matar menino em baile funk é adiada pela 2ª vez

Rodrigo tinha o sonho de estudar e se formar em engenharia

Da Reportagem

Publicado em 11/03/2022 às 09:20

Atualizado em 11/03/2022 às 10:13

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Audiência de PM acusado de matar menino em baile funk é adiada pela 2ª vez / Reprodução/Google Maps

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A audiência do sargento da Polícia Militar acusado de ser o autor do disparo que matou o adolescente Rodrigo Marques, de 15 anos, que participava de um baile funk em Peruíbe, foi adiada pelo segundo dia consecutivo, com nova data a ser definida. 

A primeira sessão da audiência aconteceria nesta quarta-feira (9), e a segunda audiência seria nesta quinta (10). Ambas terão que ocorrer em novas datas, ainda não definidas, já que algumas testemunhas não foram encontradas.

No ano da morte do adolescente, ele havia tirado notas boas na escola, e saiu com os amigos para comemorar. Foi quando aconteceu o crime. Rodrigo tinha o sonho de estudar e se formar em engenharia.

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Crime

O crime ocorreu em 2018. Conforme o registro da ocorrência, a vítima foi localizada instantes depois de um grupo de 80 pessoas ser dispersado por uma ação da Polícia Militar e da Guarda Municipal. De acordo com a prefeitura, esse tipo de evento é proibido pelo código de posturas da Cidade.

A polícia relatou naquele ano, que as equipes foram recebidas com hostilidade. Os policiais afirmaram que os participantes do baile lançaram pedaços de madeira, garrafas de vidro e pedras contra as viaturas.

Para a Polícia Civil, o sargento da PM - que atuava na Operação Verão e é de Osasco (SP) - contou que fez um disparo para o alto, e em direção à praia, para dispersar a multidão. Testemunhas, no entanto, relaram que ouviram pelo menos três tiros.

Segundo o advogado criminalista Enio Pestana, contratado pela família para atuar na assistência de acusação, o policial foi reconhecido por testemunhas como o autor do disparo. Ele explicou que os laudos também mostraram o percurso do projétil que partiu da arma. 

Ainda de acordo com o advogado, a primeira e a segunda audiência do caso foram adiadas porque algumas testemunhas importantes não foram localizadas. Segundo o advogado, ele e a família só tiveram a notícia deste segundo adiamento na tarde desta quinta-feira, após aguardarem cerca de uma hora para acompanhar a audiência.
 

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