O cineasta Spike Lee no Hotel Fasano no Rio de Janeiro / Zô Guimarães/Folhapress
Continua depois da publicidade
O cineasta Spike Lee quer que o Brasil vença a Copa do Mundo. "Agora que os Estados Unidos estão fora da Copa, vou torcer para o Brasil", afirmou em entrevista ao UOL no evento Rio Innovation Week, sediado no Rio de Janeiro, em novembro.
Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.
Continua depois da publicidade
Lee também mandou suas bênçãos para Pelé, que enfrenta um câncer desde o ano passado e agora está passando por cuidados paliativos. "Que ele se recupere e que volte a ter saúde. Vamos todos rezar pelo Pelé, se vocês puderem se lembrar disso antes deitarem suas cabeças no travesseiro."
Apesar de dizer que vai torcer pelo Brasil, o cineasta queria mesmo era ver a vitória do Camarões, país que venceu a seleção brasileira na última sexta-feira.
Continua depois da publicidade
"Eu, na verdade, queria desesperadamente que Camarões vencesse essa Copa porque os ancestrais de meu pai são de lá. Minha mãe tem ancestrais de Serra Leoa. Meus ancestrais foram roubados da África. Eles não eram escravos. Eles foram escravizados", disse o cineasta em conversa com a imprensa no festival de cinema Red Sea International Film Festival, na Arábia Saudita, também no mês passado.
Lee ainda disse que ficou aliviado com a derrota de Jair Bolsonado, do PL, nas eleições. "Eu fiquei tão feliz que Bolsonaro não venceu. Estas coisas acontecendo globalmente, a direita, os Estados Unidos acabaram de proibir o aborto. Coisas malucas estão acontecendo. Então, estou muito feliz que Lula venceu."
Spike Lee é conhecido por falar sobre negritude e racismo em seus filmes. Ele dirige, por exemplo, "Malcolm X", de 1992, e o recente "Infiltrado na Klan", de 2018, sobre um policial preto que consegue se infiltrar na Ku Klux Klan.
Continua depois da publicidade