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Corredores lotados e um ambiente favorável aos negócios. Este foi o cenário do segundo dia da Intermodal South America 2013 - Feira Internacional de Logística, Transporte de Cargas e Comércio Exterior. O crescimento e as perspectivas do mercado brasileiro chamaram a atenção dos expositores internacionais. “Na Intermodal mostramos aos principais players do setor na América Latina que podemos ser uma alternativa logística eficiente, uma novo plataforma para negócios. Implantamos novos regimes legais e na feira estamos mostrando os seus principais benefícios. Um dos destaques foi um encontro que realizamos com os diretores do Sindasp (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo)”, disse Natalia Montillo, diretora de relações institucionais do Porto de Montevidéu (Uruguai).
O ministro do Desenvolvimento Econômico e Turismo de Curaçao, Ivan Steven Martina, esteve na Intermodal com o mesmo objetivo: prospectar negócios e novos parceiros. “Podemos oferecer serviços que ajudem as empresas a acessarem os mercados dos EUA, México, Europa e Ásia, por conta da proximidade do Canal do Panamá. Nosso valor agregado é a possibilidade de encurtar as rotas, com confiabilidade e eficiência”, afirmou.
O chefe do Serviço Comercial do Porto de Nantes Saint-Nazaire (França), Laurent Buvry, também veio em busca de novos parceiros. “Queremos atrair este promissor mercado da América Latina para os portos franceses. A Intermodal é um dos maiores eventos do mundo para os operadores portuários e reúne todos os principais atores do segmento”, explicou.
Também presente na Intermodal para fazer negócios, a Haropa é um grupo criado em 2012 para implementar a estratégia de desenvolvimento através de políticas comerciais comuns aos portos franceses de Le Havre, Rouen e Paris. “ O conjunto portuário é privilegiado por conta da situação geográfica da costa marítima do Norte da França e da qualidade das rotas dos modais rodoviário e ferroviário”, explica o diretor comercial da Haropa, Hervé Cornede.
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Players
Entre os players nacionais, esta edição da Intermodal South America também merece destaque. “A importância da Intermodal é comprovada pelo prestígio que os top managers do segmento dão ao evento. Nem sempre é possível reunir iniciativa privada, setor representativo e gestores públicos para debates e conversas com este espaço de tempo e qualidade de temas. É uma oportunidade de discutir os rumos dos portos brasileiros ´olho no olho`”, disse Renato Barco, presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
O vice-presidente do Complexo de Suape, Caio Ramos, ressaltou que a feira é uma oportunidade de abordar assuntos que englobam a logística nacional e, em especial, a questão dos portos: “Debater novas tecnologias e métodos de questão portuária com outros expositores é positivo para avaliarmos novas maneiras de administrar o setor”.
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“Encontramos aqui vários elos da cadeia que utilizam da cabotagem para desenvolverem os seus negócios. Queremos mostrar a nossa força e representatividade e a Intermodal South America é o principal ponto de encontro para isso”, frisou André Mello, vice-presidente da Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (ABAC).
Antônio Carlos Sepúlveda, diretor presidente da Santos Brasil, destacou o papel que a Intermodal exerce ao abrir a discussão sobre temas atuais como a MP 595. “É uma oportunidade para discutirmos o papel das autoridades portuárias e para que as empresas invistam em modernização e em treinamento. Com alguns ajustes, o que já está sendo proposto e realizado, podemos alcançar o objetivo, que é ampliar a competitividade brasileira” .
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