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Quase metade dos 98.475 km de rodovias avaliadas pela Pesquisa CNT de Rodovias 2014 apresenta algum tipo de deficiência no pavimento. Conforme o levantamento, que acaba de ser divulgado, 49,9% dos trechos foram classificados como regulares, ruins ou péssimos, o equivalente a 49.120 km. O total de trechos críticos (ruins + péssimos) chega a 13.017 km de rodovias. Outros 42,4% dos trechos analisados foram classificados como ótimos e 7,7% como bons.
“O pavimento deve suportar os efeitos das mudanças de clima, permitir deslocamento suave, não causar desgaste excessivo dos pneus e nível alto de ruídos, ter estrutura forte, resistir ao fluxo de veículos, permitir o escoamento de água e ter boa resistência a derrapagens”, destaca o relatório do estudo. De acordo com a Confederação Nacional do Transporte, irregularidades, buracos, trechos destruídos e ausência de acostamento são fatores que podem elevar o risco de acidentes. Além disso, a qualidade do pavimento interfere diretamente no desempenho do usuário durante a viagem e em custos operacionais, como no desgaste dos veículos e consumo de combustível.
Apesar dos problemas, em 96,1% dos trechos a pesquisa indica que o motorista não se vê obrigado a reduzir a velocidade em razão das falhas.
Os técnicos consideraram, na avaliação, a condição da superfície, a velocidade possível de ser atingida e também acostamento.
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Estaduais Os governos estaduais apresentam mais dificuldades em manter o pavimento em condições adequadas para os usuários. Conforme a Pesquisa CNT de Rodovias 2014, em 65,3% dos 32.305 km de trechos estaduais avaliados há problemas. Desses, 44,2% foram considerados regulares, 15,3% ruins e 5,8% péssimos. As rodovias sob gestão dos estados consideradas ótimas ou boas somam apenas 34,7%.
Já entre as BRs, 42,3% do pavimento foram classificados como regular, ruim ou péssimo. A maioria ainda é considerada boa ou ótima, num total de 57,7%.
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No comparativo entre as públicas e as concessionadas, os 15.072 km de rodovias concedidas têm um ganho considerável na qualidade do pavimento: 79,5% está em condições adequadas. Os 20,5% restantes foram classificados como regulares, ruins ou péssimos.
Já naquelas sob gestão pública, a maior parte do pavimento está regular, ruim ou péssimo (56,9%). Em 35,6% as condições são ótimas e em 7,5%, são boas.
A pesquisa avaliou 98.475 km de rodovias pavimentadas, 1.761 km mais que na edição anterior. Desses, 62,1% apresentaram alguma deficiência no pavimento, sinalização ou geometria da via.
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Dos trechos analisados, 37,9% apresentaram condições satisfatórias, ou seja, foram classificados como ótimos ou bons. Outros 38,2% estão em condição regular, 17% foram avaliados como ruins e 6,9% como péssimos.
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