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Nos últimos três anos, a concessionária de ferrovias América Latina Logística (ALL), investiu o montante de R$ 82 milhões em 20 novas máquinas que serão usadas para conservar o traçado das linhas férreas, no trecho detido pela companhia, e melhorar a extensão de rolamento dos trilhos nos ramais que possuem o tráfego intenso nos estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso. O objetivo é manter as boas condições da malha para a realização das operações.
A compra dos equipamentos, oriundos da Europa e Estados Unidos, faz parte do planejamento estratégico firmado pela empresa em 2012. Dividido em duas etapas, a primeira fase do projeto teve início em 2013 e recebeu aportes de R$ 18 milhões para a compra de cinco máquinas. Este ano, a empresa colocou em prática a segunda parte do plano com o aditamento de R$ 64 milhões para a aquisição de 15 equipamentos.
“O investimento contribuirá não somente para o aumento da produtividade e da segurança das nossas operações, mas também para a evolução do transporte ferroviário do país como um todo”, concluiu o gerente de via da ALL, Ederson Padilha. Atualmente há dois trechos sob concessão da empresa: um que liga o sul do país ao Estado de São Paulo e outro no Porto de Santos.
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Norte-Sul
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) recebe até sexta-feira contribuições sobre a elaboração dos editais para concesão da Ferrovia Norte-Sul. O prazo teria encerrado na quinta-feira passada, mas foi ampliado.
As contribuições podem ser enviadas por meio de formulário virtual, disponível no site da Agência (www.antt.gov.br) ou pelos correios, endereçadas à sede da ANTT (Setor de Clubes Esportivos Sul – SCES, lote 10, trecho 03, Projeto Orla Polo 8 – Brasília/ DF, Cep 70.200-003). O tema já foi debatido também em audiências públicas, realizadas em fevereiro. Todas as contribuições serão analisadas pela ANTT.
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No total, serão 1,5 mil km de ferrovias que serão repassados ao setor privado. O trecho, que ainda está em construção, liga Porto Nacional, em Tocantins, a Estrela D’Oeste, em São Paulo. O processo será feito na modalidade concorrência internacional. A empresa vencedora irá administrar a ferrovia por 35 anos e terá o dever de implantar sistemas de sinalização, comunicação e energia. O investimento deverá chegar a R$ 720 milhões nos dois primeiros anos.
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