Dicas de viagem

Nova York, a metrópole do mundo

Chique, rica e influente é a cidade do planeta que mais pulsa dinamismo e agito cultural

Publicado em 05/05/2014 às 15:18

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Você com certeza já viu essas ruas, praças e edifícios em dezenas de filmes, mas uma visita in loco é sempre um encontro com o inusitado e o fascinante. É impressionante perceber que a verticalidade de seus arranha-céus, como o Empire State Building (confesso que subir 102 andares de elevador, não foi uma tarefa fácil), combina perfeitamente com as linhas horizontais da Brooklyn Bridge ou os gramados do Central Park.

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Os musicais nas casas ao longo da Broadway (mesmo que já tenho visto, vale a pena aplaudir “O fantasma da Opera” e “Mama Mia”). A grandiosidade de super-museus como o MoMA, o Metropolitan e o New Museum ou os disputados eventos esportivos em templos sagrados como o Yankee Stadium e o Madison Square Garden (aquele que Ivete Sangalo arrebentou em setembro de 2010). Seus restaurantes estão entre os melhores do mundo, não importa a especialidade, assim como seus hotéis. Aliás, hospedagem aqui é um dos custos mais altos para os viajantes (eu gosto das redes Marriott ou Sheraton hotel). Para circular pela Big Apple abuse das linhas do metrô, sempre práticas e perto das melhores atrações, e evite os táxis para não correr o risco de ficar preso no famoso trânsito local.

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As opções de compras são as mais variadas que se pode imaginar, de brinquedos a roupas, de eletrônicos a livros raros, afinal não há cidade que melhor simbolize o capitalismo que Nova York, afinal, ícones como Wall Street e a Nasdaq estão aqui.

Para quem se sente meio claustrofóbico no meio de tanto concreto, a pedida são passeios pelo rio Hudson, Ellis Island ou a Estátua da Liberdade (prepare-se para a fila é gigantesca), a tríade que recebeu, por séculos, levas e levas de imigrantes que formaram a cara e a alma da cidade.

Você com certeza já viu essas ruas, praças e edifícios em dezenas de filmes, mas uma visita in loco é sempre um encontro com o inusitado e o fascinante (Foto: Divulgação)

CURIOSIDADE
Nova York é uma das maiores cidades judias do planeta e parte dessa história começou com sefarditas expulsos de Pernambuco pelos portugueses. Eslava e caribenha, hispânica e muçulmana, quem vai para Nova York tem encontro marcado com o melhor (e um pouco do pior) que o mundo inteiro criou para fazer a sua América.

O QUE VALE A PENA
- Sentar em um banquinho (ou no gramado) do Central Park e ver a vida passar. - Parar em frente à vitrine da Tiffany's é um pouco sem graça, mas a Quinta Avenida é um desbunde com lojas como FAO Schwarz, Uniqlo, Hollister, Gap e Apple. - Faça o roteiro turistão, passando pela Estátua da Liberdade e o Empire State Building. Sem esquecer dos museus - Diga alô para os grandes mestre em museus consagrados, não deixe de explorar vale a pena.

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COMO CHEGAR (VIA AÉREA)
Voos diretos ligam a cidade a São Paulo eu fui de TAM (www. tam.com.br) O voo da companhia vale a pena e se puder pague e viaje na nova classe conforto é sensacional. Os aeroportos que servem a região met ropo l i t a n a são JFK (www. kennedyairport.com), La Guardia (LGA, www.laguardiaairport.com) e Newark (EWR, www.newarkairport.com) e o transporte entre eles e o centro da cidade, na ilha de Manhattan é feito através de trens, táxis ou shuttle vans.

Do JFK ao centro da cidade uma das melhores opções é o AirTrain, que vai até Jamaica Station, Lower Manhattan e Brooklyn. A viagem dura cerca de 40 minutos. A alternativa mais barata até Lower Manhattahn é o ônibus MTA NYC Bus, mas as jornadas duram pelo menos uma hora. O preço é de $ 2.50, mas não é muito cômodo na hora do rush. Os bem práticos serviços Go Airlink e Super Shuttle te deixam na porta do seu hotel, com preços girando em torno dos $ 25. Demoram um pouco para sair, pois alguns deles esperam encher a van para partir e a viagem é mais longa se você for o último a descer. De qualquer forma, tem ótima relação custo-benefício. Finalmente, se nada disso funcionar você pode tentar um táxi (cerca de $ 50), mas as filas por um podem ser longas.

Vista aêrea do Empire State Building (Foto: Liberado Júnio/DL)

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COMO CIRCULAR
Apesar de ser uma das maiores metrópoles do mundo, circular por aqui é muito fácil, principalmente em Manhattan. Por lá as ruas foram cortadas em forma de grade, o que facilita na orientação. A contagem das avenidas longitudinal começa com a 1st Avenue, a Primeira Avenida, do lado leste (Brooklyn), e vai até as 12th Avenue, do lado de Nova Jersey. Do sul ao norte, as ruas são numeradas a partir da Rua Houston, invadindo os subúrbios, como o Bronx. A 5th Avenue é o 'meridiano' que separa a ilha entre leste e oeste.

Para circular pela cidade, nada como utilizar o metrô, com o qual você chega em boa parte das principais atrações da cidade. O cartão MetroCard oferece descontos e pode ser adquirido nas estações. Táxis e ônibus são bons para observar a cidade, mas podem ser meios bem lentos, dependendo do trânsito.

ONDE COMER
Há poucos lugares no mundo onde se pode comer melhor do que em Nova York. Desde que, é claro, você tenha dinheiro. Chefs estrelados, mestres da inovação, público e críticos atentos aos mínimos detalhes. A cidade mais rica do mundo possui provavelmente a maior variedade de restaurantes com cozinhas nacionais - por exemplo, aquilo que conhecemos como restaurante chinês aqui é subdividido em casas regionais de Pequim, Fujian, Cantão, Sichuan, etc., etc. Ou seja, os imigrantes que fizeram a América também trouxeram suas especialidades e assim a cidade tornou-se um festival de cores e sabores. Não ficam de fora também vegetarianos, veganos, os que seguem a dieta kosher e os orgânicos. Ninguém vai passar forme aqui.

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Para as melhores casas é recomendado fazer reservas com muita antecedência. O ultra popular Nobu, em Lower Manhattan, chega a ter filas de espera de mais de nove meses. Em todos eles é esperado ter um ótimo serviço, decoração de primeira, instalações confortáveis (inclusive para cadeirantes) e, é claro, uma cozinha primorosa. Opções mais frugais incluem as onipresentes deli (bons, deliciosos, mas nem sempre baratos; ótimos sanduíches e tortas), as simpáticas carrocinhas de hot-dog (nada de batatinha, purê e vinagrete; aqui o negócio é um queijo derretido tenebroso e um molho chili) e uma profusão de cafés (com muitos brownies, bagels e cookies). Não deixe de experimentar os ótimos hambúrgueres que fazem a fama da cidade.

Vista durante city tur do centro da cidade (Foto: Liberado Júnior/DL)

ONDE FICAR
Não há como fugir dos preços altíssimos da hotelaria novaiorquina. A boa notícia é que as diárias variam muito, dependendo de eventos e épocas do ano, e podem-se achar boas promoções nos sites dos hotéis. A regra geral é: se você não conhece o lugar, não arrisque reservar nada por menos de US$ 150 a diária, pois a chance de ser um pulgueiro é grande. Fique atento aos hotéis com tarifas mais baixas (de US$ 100 para baixo): geralmente estão antiquados, não têm acomodações adequadas para crianças e cadeirantes, não possuem elevador e os banheiros são compartilhados. É raro também achar hotéis com café da manhã incluído na diária - e, se incluem, pode ser só café preto e um muffin.

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A cidade tem recebido muitos investimentos no setor hoteleiro, tanto em megaempreendimentos como em simpáticos e bem decorados hotéis-butique. No médio prazo, portanto, espera-se uma oferta com uma qualidade geral superior e preços um pouco mais em conta. Na hora de escolher onde ficar, a maioria das pessoas prefere ficar na ilha de Manhattan mesmo. Distritos em torno do Central Park, os Villages (East, West e Greenwich), Soho e Tribeca são os mais convenientes em termos de transportes, serviços e proximidade com as atrações.

Com albergues e hostels tipo "The Y" entre US$ 50 e 100 e acomodações medianas gravitando em torno dos US$ 200, vale a pena considerar também hospedagens no Queens, Brooklyn e em New Jersey, que podem ser alguns pequenos achados.

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