Prefeitura e empresa Geo Brasilis apresentam o início dos trabalhos para atualizar as leis de zoneamento urbano em Itanhaém / Nayara Martins/ DL
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A prefeitura de Itanhaém apresentou na noite de quinta-feira (21), na sede da Associação Comercial de Itanhaém, a empresa Geo Brasilis que será a responsável pela reforma da legislação e desenvolvimento urbano da cidade. Cerca de 100 pessoas participaram da apresentação sobre o cronograma dos trabalhos feito pela empresa
A empresa Geo Brasilis foi contratada pela prefeitura de Itanhaém para fazer a atualização das leis de Zoneamento, Uso e ocupação do Solo e do Código de Edificações e de Verticalização do município.
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O prefeito de Itanhaém Tiago Cervantes (PSDB) afirma que o objetivo é proporcionar aos investidores e à sociedade civil para que conheçam como vai ser o trabalho da empresa.
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“O trabalho vai ser democrático para mostrar como será o cronograma das atividades e pedir a participação de todos. É um trabalho importante para a atualização de leis que vão dar uma condição de desenvolvimento econômico à Cidade”, esclarece. Segundo o prefeito, as leis que se referem ao zoneamento urbano estão desatualizadas há mais de 30 anos.
“A realidade do município é totalmente diferente, no passado havia cerca de 20 mil habitantes e hoje estamos com mais de 100 mil. Queremos deixar a cidade atrativa, mas buscando o que o morador de Itanhaém quer para a cidade”.
Diz ainda que a Administração já conversou com o Ministério Público para mostrar a necessidade das atualizações das leis. E que a Associação dos Engenheiros e Arquitetos apresentou um estudo, no início deste ano, o que ajudou bastante a Administração para contratar a empresa que será responsável pelo trabalho de atualização das leis.
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O prefeito acredita ser importante a discussão das propostas em parceria com as associações de defesa do meio ambiente. “Temos que chegar a um consenso de um modelo que traga o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental. Esse é o maior objetivo de todos nós para termos uma cidade harmoniosa nos diversos setores”.
“Após a elaboração dos trabalhos e as audiências públicas, o projeto de lei será encaminhado ao Legislativo. Acredito que até abril de 2022, o projeto seja enviado à Câmara para votação”, conclui o prefeito.
O presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Itanhaém, Hilman Kruger, também fala da importância dos trabalhos.
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“Fizemos um trabalho bem discutido de forma técnica com os profissionais da área da construção civil sobre as alterações necessárias à legislação de uso e ocupação do solo. A pesquisa de opinião envolveu cerca de 60 profissionais para avaliar os pontos técnicos e as prioridades que devem ser alterados na legislação”.
Diz ainda ser fundamental haver um trabalho em parceria com todos os segmentos da sociedade. “É possível conciliar o desenvolvimento urbano e a preservação do meio ambiente e do patrimônio histórico”.
Para o presidente da Associação Comercial de Itanhaém, Roberto Campos, a entidade já vem trabalhando pela reforma na legislação há mais de dois anos.
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“É importante haver um planejamento para que a cidade tenha um desenvolvimento econômico e a geração de empregos. A prefeitura adotou essa ideia e Itanhaém tem muito a crescer na busca de um desenvolvimento mais ordenado”, salienta.
O presidente da Câmara de Itanhaém, Sílvio Oliveira (Solidariedade), diz que a expectativa é a melhor possível. “Torcemos para que a cidade possa retomar a economia. Itanhaém é uma cidade que precisa de um zoneamento adequado para poder proporcionar uma arrecadação maior de impostos e a vinda de turistas”.
O diretor da empresa Geo Brasilis, José Roberto dos Santos, esclarece que a empresa foi contratada pela prefeitura para elaborar propostas que visam a atualização da legislação
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“Hoje temos uma gama enorme de instrumentos oferecidos pelo Estatuto das Cidades, mas cada município deve modelar o projeto que se adeque à sua realidade. A apresentação mostra o que é possível em relação ao fomento e ao desenvolvimento urbanístico e o cronograma dos trabalhos”.
A previsão é de concluir os trabalhos até março e que a minuta de lei seja enviada à Câmara até abril de 2022.
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