Dicas de viagem

Ilha Maurício

O seu mais famoso cartão-postal ainda são as praias de mansas águas e coloração turquesa

Publicado em 24/07/2014 às 15:38

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Passado histórico escrito por mãos europeias e asiáticas; tradições religiosas, como hinduísmo e islamismo que, harmoniosamente, são praticadas em templos que chegam a dividir o mesmo endereço; geografia impressionante recortada por montanhas de origens vulcânicas e banhada por águas mornas de tons turquesas do Índico, rodeada por recifes de corais; e variedade linguística capaz de reunir em uma mesma rua placas de trânsito em inglês, anúncios publicitários em francês e uma simpática população local que se comunica em línguas crioulas.

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Esse antigo pedaço de terra desabitado de 1865 km², em pleno oceano Índico, já abrigou árabes, os primeiros navegantes a chegarem à região; portugueses que, nos primeiros anos do século 16, acrescentava Maurício na lista de territórios descobertos; e holandeses, os primeiros viajantes a colonizar o destino.

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Os séculos seguintes assistiram à chegada de franceses e ingleses que, mais do que protagonizar disputas territoriais acirradas, foram responsáveis pela introdução das línguas oficiais do destino.

No entanto, foram os indianos que deixaram as marcas mais profundas. Com o fim da abolição da escravatura, na primeira metade do século 19, Maurício recebeu uma onda de indianos vindos de Calcutá e Bombai que, esperançosos, buscavam oportunidades de trabalho nas plantações de cana-de-açúcar, uma das principais bases da economia mauriciana.


Ilha Maurício (Foto: Divulgação)

Basta circular pelas pequenas cidades dessa ilha de 65 km de extensão, a 2000 km da costa sudeste do continente africano, para testemunhar os coloridos típicos das vestimentas e da culinária trazidas da Índia.

Embora forme parte do arquipélago Mascarenhas, um conjunto de atóis e ilhas como Reunião e Rodrigues, Maurício é o destino mais visitado da região e sua capital, a caótica Port Louis, a principal porta de entrada.

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Em matéria de história, Maurício esbanja detalhes, mas seu mais famoso cartão-postal ainda são as praias de mansas águas, coloração turquesa, que tocam sem pressa pequenas faixas de areias finas e claras.

Casais em lua de mel, famílias com crianças e até noivos em discretas cerimônias a beira mar são os visitantes estrangeiros mais comuns nessa ex-colônia britânica que ganhou sua independência há pouco mais de 40 anos e se tornou um dos mais cobiçados destinos do oceano Índico desde a chegada dos primeiros forasteiros e que, desde o século 10, nunca mais deixaram de desembarcar naquelas terras de geografia inspiradora.

Quem visita Maurício costuma chegar já com uma programação prévia organizada pelas agências contratadas ainda no Brasil. No entanto, viajantes mais independentes podem contratar os serviços de táxis particulares para áreas mais afastadas como o interior e o setor costeiro da ilha. Ônibus de linha pode ser também uma alternativa entre a capital e outros vilarejos de Maurício.

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Mergulho na ilha (Foto: Divulgação)

À primeira vista, Maurício parece pequena, mas ao encarar as estradas estreitas e sinuosas que recortam a ilha, o visitante percebe que os deslocamentos não são nada agradáveis. Embora se encontrem em boas condições, as estradas são na maioria de uma só pista em cada sentido e não contam com acostamento ou via para pedestres. O resultado é uma alucinada disputa por um espaço na estrada. Para piorar um pouco, a mão trânsito segue o regime inglês, o que pode ser meio confuso para brasileiros.

Como chegar

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Não existem voos diretos entre o Brasil e Port. Louis, capital de Maurício, de modo que a rota mais curta é via Johannesburgo, principal porta de entrada da África do Sul. A viagem entre as duas cidades é de aproximadamente 4 horas.

Gastronomia

A culinária local reúne uma variedade de sabores que vão desde pratos franceses até os orientais, com receitas trazidas da China, como os bolinhos cozidos no vapor. No entanto, a comida que prevalece é a da Índia, devido ao grande número de imigrantes e descendentes indianos que moram na ilha, pratos como o camarão de água doce, carne de veado e palmito.

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Dica Bacana

Claro que as praias são as vedetes do lugar, mas há atividades interessantes nas redondezas: um jardim botânico visita a um vulcão adormecido, um parque nacional e um aquário são algumas das atrações extras da ilha.


Ecoturismo na ilha (Foto: Divulgação)

 

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