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A EPL (Empresa de Planejamento e Logística) apresentou uma nova metodologia de cálculo de custo do transporte hidroviário, desenvolvida em parceria com a empresa espanhola Ineco.
Conforme o diretor presidente da empresa, Josias Sampaio Cavalcante Júnior, o modelo estava em desenvolvimento desde o início do ano.
“Com ele, é possível, por exemplo, verificar o aumento de produtividade, definir novos investimentos, modelos de concessão para a iniciativa privada e uso sincronizado com outros modais”, explicou.
A metodologia considera diferentes tipos de cargas e períodos do ano e divide os custos do transporte hidroviário em quatro processos: hidrovia, transporte, eclusa e portuário. Isso facilita a adoção de estratégias ou tomada de decisões sobre a integração intermodal no transporte de determinados produtos.
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O modelo está sendo aplicado em fase de testes e deve estar disponível para uso de empresas e para o poder público ainda no primeiro semestre do ano.
Rio Madeira
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Os cálculos foram aplicados, de forma experimental, ao transporte hidroviário no Rio Madeira.
O modelo apontou, por exemplo, que o custo operacional no período da seca chega a ser três vezes maior que na época das chuvas (R$ 0,01 por cada tonelada transportada a cada quilômetro nas cheias, contra R$ 0,03 por cada tonelada transportada por quilômetro na estiagem).
Combustível e tripulação representam a maior parte dos gastos, mas o impacto varia entre as estações.
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Nas cheias, o combustível representa 40% e a tripulação 13% dos custos operacionais; na seca, combustível é 34% e tripulação 25% das despesas.