Continua depois da publicidade
Ao mesmo tempo em que encontramos palácios imperiais, igrejas góticas e outros edifícios históricos de inigualável valor, sentimos o dinamismo da modernidade e a agitação da vida contemporânea.
Suas ruas são limpas e seguras, o transporte público é eficiente e pode-se passear tranquilamente por toda a cidade a pé ou em bicicleta, visto que ela está totalmente coberta por ciclovias.
Continua depois da publicidade
Viena pode ser considerada a irmã mais jovem de Paris, não porque seu patrimônio histórico e cultural seja menos relevante, mas pelo fato desta cidade, majestosa e cosmopolita, ainda não ter sido massificada e inflacionada pelo turismo. Entre as capitais europeias, Viena é uma das mais baratas.
O povo vienense é simpático e agradável. Em quase todos os lugares turísticos fala-se inglês, mas sempre é interessante aprender algumas palavras em alemão para uma melhor comunicação. A capital austríaca possui uma grande oferta de restaurantes e bares e uma vida noturna dinâmica, com grande oferta de concertos de música clássica, óperas e peças teatrais.
Continua depois da publicidade
O turista deve reservar ao menos quatro dias para conhecer Viena. A quantidade de palácios, edifícios, monumentos, parques e museus são enormes. Uma visita apressada não dará ideia do valor arquitetônico e cultural da cidade.
Capital austríaca
Viena ocupa quase 500 m² do vale do Danúbio (Donau), que percorre o sudoeste e noroeste da cidade. O Innere Stadt é considerado o coração da capital austríaca e abriga a maioria dos lugares históricos, museus, hotéis, albergues, bares e restaurantes. Essa área foi declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO e merece uma visita atenta, pois é um lugar onde o passado da cidade surge entre vias estreitas e ruas de pedra. A melhor maneira de conhecer o centro é a pé ou de bicicleta, já que suas ruas são reservadas a pedestres.
Como chegar
De avião
Não há voos diretos do Brasil até Viena. É necessário fazer escala em algum país europeu, como Inglaterra ou Espanha.
Continua depois da publicidade
Saindo do aeroporto: no próprio interior do aeroporto de Viena, no saguão de distribuição de bagagens, há um terminal de informação ao turista. Eles sugerem a melhor opção de traslado até a cidade em função do número de pessoas que viajam juntas. Há várias opções para chegar a Viena desde o aeroporto. A mais econômica para quem viaja sozinho é em trem ou ônibus. O City Airport Train (www.cityairporttrain.at) conecta o aeroporto com a estação de Viena Mitte através de um serviço direto (duração do trajeto: 20 minutos). Também há ônibus (www.oebb.at) que fazem o trajeto desde o aeroporto até a Estação de Viena Mitte. Para quem está viajando acompanhado, ou busca conforto, a melhor opção é o taxi. Desde o centro de informação do aeroporto é possível reservar um veículo C&K. Esses táxis são uma opção segura e são mais baratos que os taxis convencionais, já que suas tarifas são fixas. Aeroporto Internacional de Viena Schwechat A-1300 Wien Flughafen - Tel: 43 (1) 7007-222-31 - www.viennaairport.com
De trem
Viena tem uma excelente rede ferroviária conectada com o resto da Áustria e Europa. Nem todos os trens saem das mesmas estações e os horários estão sujeitos a modificações. Os trens podem ser identificados pelas siglas EC (EuroCity, rotas internacionais) ou IC (InterCity, rotas nacionais). Na página www.raileurope.com.br é possível consultar todas as conexões de trem entre Viena e o resto da Europa.
De carro
Na Áustria aceitam-se as carteiras de motorista internacionais. Chegar a Viena em carro é fácil, pois há estradas e rodovias rápidas e bem cuidadas em todos os países vizinhos. A primeira coisa que se deve fazer ao chegar no país é acender os faróis, que são obrigatórios. Tanto durante o dia como pela noite. Há numerosos pontos de entrada a Áustria por estradas desde Alemanha, República Tcheca, Itália e Suíça.
Continua depois da publicidade
Qual a melhor época para ir?
Para quem gosta de frio e neve, o inverno rigoroso austríaco é uma boa pedida, entre os meses de dezembro e março. Já para quem prefere temperaturas amenas, o melhor é ir durante o verão do hemisfério norte, quando as temperaturas variam entre 20ºC e 30ºC.
A cozinha tradicional
Continua depois da publicidade
A cozinha tradicional, com toques novos e regionais, é o que predomina nos restaurantes austríacos atuais. O "wiener schnitzel" (escalope vienense), o "gulash" (carne cozida com especiarias) e os deliciosos presuntos crus e queijos do Tirol costumam equilibrar-se com os sabores de pratos de outras regiões, ou a comida estrangeira. A maioria dos locais costumam abrir das 11h às 22h, mas alguns fecham suas cozinhas das 15h às 18h.
Viena também possui outras opções interessantes para comer, como os "Kaffeehaüss" - casas de café que também servem pratos rápidos, e os "würstel stands" - quiosques que vendem as típicas salsichas austríacas e são encontrados a cada esquina.
Continua depois da publicidade
O que o visitante não pode perder é uma visita ao Naschmarkt (Linke & Rechte Wienzeile), um dos maiores e mais antigos mercados de Viena. Além de oferecer todos os tipos de alimentos, esse mercado abriga diversos restaurantes que oferecem pratos típicos da cozinha austríaca, e outras culinárias, como a árabe, a chinesa e a japonesa, sendo esta última a mais apreciada pelos vienenses.
Nenhuma comida austríaca pode ser considerada completa sem o "nachspeise" (sobremesa). A mais popular é, sem dúvida, o "apfeslstrüdel", seguido pelos "palatschiken" (crepes) e a torta "sacher". Demel (Kohlmarkt, 14) e Café Sacher (Philharmonikerstrasse, 4) são os dois cafés mais luxuosos e tradicionais de Viena.
Em Demel, a qualidade de seus doces e o charme e elegância do local atraem turistas de todo o mundo. O apfeslstrüdel é uma das sobremesas mais pedidas. Já o Café Sacher é a sede da famosíssima "Sacher Torte", sobremesa à base de chocolate mais conhecida de toda Áustria.
Continua depois da publicidade
O Mundo Alternativo da cidade
Palácio administrado por um príncipe gay no século 18; sauna histórica declarada patrimônio artístico; cafés clássicos frequentados pelo público gay; e praias de naturismo masculino às margens do rio Danúbio, onde ninguém se importa com tal manifestação. Eis alguns atrativos que podem ser encontrados na cidade.
Continua depois da publicidade
O assunto já não é tabu como nos anos 80, quando estabelecimentos gays de Viena se isolavam atrás de portas controladas por campainha. Hoje, tal público costuma se encontrar em estabelecimentos mistos, onde eventos acontecem em ambientes heterossexuais.
Pelados no rio Danúbio
Com mais de nove mil hectares, o parque nacional Donau Auen abriga praias às margens do Danúbio onde é possível praticar naturismo em ambientes voltados, exclusivamente, para o público gay masculino (como o setor Toter Grund, em uma região conhecida como “Novo Danúbio”). Suas águas limpas são um convite para banhos em um dos rios mais icônicos da Europa, embora as águas sempre frias (mesmo durante a temporada que vai de abril a setembro) desestimulem os menos intrépidos. A ilha de Lobau também conta com áreas reservadas para banhos de sol sem roupas, e é frequentada por héteros e gays. No local há ambientes mais escondidos para cruising, onde os frequentadores circulam em busca de parceiros. Acesso pelas estações de metrô Donaumarina e Donaustadtbrücke.
Príncipe gay e o Palácio de Belvedere
O belo e obrigatório Palácio Belvedere (www. belvedere.at) foi a residência de um dos mais famosos personagens gays da Áustria. Eugênio de Saboia, nascido em Paris em 1663, mudou-se para a Áustria aos 20 anos após ter seu ingresso à carreira militar recusado pela corte de Luís XIV. Bem aceito pela corte de Viena, Saboia serviu a três imperadores locais, entre os quais Carlos VI. Sem nunca ter tido filhos, Saboia deixou sua herança para uma sobrinha desconhecida. Atualmente, este imponente palácio barroco funciona como museu de artes, uma das paixões de Saboia, cujo acervo está dividido em dois edifícios que se conectam por um bem cuidado jardim barroco. Destaques para a Sala Dourada e para os trabalhos de Gustav Klimt, considerada a maior coleção de pinturas a óleo feitas por esse artista austríaco.