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Porto Madero
Aqui sim temos um exemplo de recuperação/ revitalização. Às margens do rio de lá Plata, Porto Madero é um conjunto arquitetônico de galpões que já serviram, no passado, para armazenagem de produtos e alimentos que chegavam pelo mar.
Revitalizados há cerca de dez ou 12 anos, eles abrigam atualmente o maior pólo de diversão portenha, que, para alguns, já tira o posto da Recoleta. Há 43 restaurantes, oito cinemas, uma casa noturna, 11 lanchonetes e cafés, passeios, um museu, o Iate Clube, hotéis e uma bela vista do rio e de novos pólos financeiros e residenciais de Buenos Aires.
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Tem até cassino, apesar de eles serem proibidos na província de Buenos Aires. A história do cassino é pitoresca: para driblar a lei, seus donos o instalaram dentro de um navio em Porto Madero. Lá, ele não fica sediado no território de Buenos Aires, e, assim, responde às leis marítimas, que permitem o jogo.
A crise econômica obrigou muitos restaurantes e casas noturnas que haviam se instalado no local a fecharem suas portas. Um projeto de Planet Hollywood argentino, construído em Porto Madero, nem chegou a estrear. O prédio foi ocupado por outra boate, mas também está fechado.
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Entre os restaurantes, há opções de massas, carnes (inclusive um brasileiro), peixes e buffets. Os cardápios ficam visíveis na frente dos estabelecimentos para consulta de preços e opções.
Encontrar um lugar, no entanto, pode ser motivo de estresse. Tente reservar antes. O povo argentino costuma sair para jantar a partir das 22h, especialmente as sextas e sábados.
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Em Buenos Aires, uma cidade que praticamente não dorme, a lógica da diversão funciona assim: aproveite o dia para visitar museus, parques, praças, bairros, prédios históricos e monumentos; tempo para tomar banho e relaxar, ver algumas das besteiras que eles têm na TV ou encontrar preciosidades como “Tumberos”, um seriado sobre a vida na prisão; saia para jantar entre 21h e 22h; por volta de 1h ou 2h, é hora de ir a uma (ou várias, em “peregrinação”) boate.
Punta del Este
Quando se fala de Uruguai, não dá para esquecer o doce de leite. Visitar Lapataia, a fazenda de 45 hectares onde se produz a marca do doce mais famosa do país, é um ótimo programa para crianças e adultos. Diariamente, às 15h em ponto, é possível acompanhar a ordenha das vacas, cujo leite é processado em tanques quentes e frios até ser envasado em forma de doce de leite.
Na mesma linha, mas ideal para os fins de tarde são as casas de chá, quase sempre localizadas em construções aconchegantes dentro de fazendas e sítios. Em um clima totalmente europeu, a casa de chá Las Vertientes é a única do país que produz blueberries, fruta tipicamente americana parecida com framboesa. Não almoce muito, a variedade de tortas, biscoitos, petit-fours e geleias é absurda. Todas preparadas pessoalmente pela proprietária, Gilly Toma, 69, uma romena que trouxe dos EUA quatro potes da fruta e começou a plantação.
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À noite, uma boa pedida para o jantar é o Scarlett, o restaurante dos famosos. Instalado na Praia Brava há 13 anos, serve cozinha internacional, tendo como especialidades massas e pescados. Depois, nada melhor que tentar a sorte no Conrad, mistura de hotel cinco estrelas e cassino, encravado no meio da praia Mansa.
Se você ainda tiver fôlego e quiser dar uma esticadinha na noite, a Moby Dick é um ponto de encontro de gente bonita em Punta. Fica no porto, tem rock and roll ao vivo, cervejas internacionais e serve pratos rápidos. Mas se a opção é uma boa carne uruguaia, visite o La Estacion, um ambiente claro e aconchegante com excelentes cortes.
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