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Há uma igreja Matriz, uma rua que sobe e outra que desce que concentram os principais estabelecimentos comerciais e pousadas, e todo mundo se conhece. Mas com um diferencial: a região é um dos maiores centros de prática de ecoturismo e esportes radicais do Brasil, apelidada por muitos de "capital paulista do turismo de aventura".
Engana-se quem acha que vai conhecer Brotas em apenas um fim de semana. Há atividades suficientes para mais de uma visita. Rafting, bóia-cross, arvorismo, tirolesa, rapel, canyoning, cavalgadas e muitos outros esportes podem ser feitos na cidade, que também tem uma gama de atrações para quem não gosta de sentir frio na barriga.
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Com 20 mil habitantes, a cidade do interior paulista recebe cerca de 140 mil turistas por ano e conta com uma estrutura de pousadas e hotéis urbanos e rurais, espalhados pelas fazendas e sítios da região. Para curtir todas as atividades, é necessário ter carro. Quem vai de ônibus encontra dificuldade de locomoção, pois os sítios e fazendas onde são praticados os esportes mais radicais são afastados (a mais perto fica a cerca de 10 km do centro). Algumas agências locais oferecem transporte apenas para os esportes aquáticos, como rafting, bóia-cross, duck, realizados no rio Jacaré Pepira. Sem carro, a opção é táxi até as atrações, o que encarece bastante a estada.
Localizada a 240 km da capital, na Chapada Guarani, da qual também fazem parte os municípios de Analândia, Itirapina, São Carlos e Torrinha, Brotas foi marcada por grandes acontecimentos da história do Brasil. Por conta da usina hidroelétrica que funcionava na cidade, teve luz elétrica antes mesmo da capital. A região, que hoje é conhecida pelo cultivo da laranja e da cana, foi uma das principais produtoras de café durante o período áureo, entre 1920 e 1930. Das 74 cachoeiras e quedas d'água que estão na região, somente 27 delas estão abertas à visitação. As outras ficam em sítios e fazendas privadas.
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Atividades Eco turísticas
Para curtir todas as atividades eco turísticas que Brotas oferece é necessário ter carro, pois as agências só oferecem transporte para o rafting e bóia-cross, praticados em um trecho do rio Jacaré Pepira mais próximo ao centro. Por isso, a melhor forma de chegar até Brotas é de carro.
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Quem vai de ônibus tem dificuldade de se locomover para as atividades, já que a fazenda mais próxima fica a cerca de 10 km do centro. Há a opção de tomar táxi até as atrações. As agências e pousadas chamam os táxis e o ideal é fechar o preço antes. As corridas são caras. Em alguns casos, pede-se carona às agências ou aos outros visitantes. É normal.
Rodovias
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De São Paulo, há duas opções de caminho. O primeiro é pela rodovia dos Bandeirantes (SP-348) até o km 168, onde há um acesso para a rodovia Washington Luís (SP-310). Quem prefere pegar a Anhanguera (SP-330) deve seguir até o km 153 e, logo após a passagem pelo pedágio, pegar o acesso à rodovia Washington Luís (SP-310).
Na SP-310, siga até o km 206 e pegue a saída 206-B, passando por baixo do viaduto e contornando por cima da pista para entrar na rodovia Engenheiro Paulo Nilo Romano (SP-225), no sentido Itirapina-Brotas, que chega no trevo de acesso à cidade. Da capital, são 240 km (cerca de duas horas e meia).
Ônibus
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A única companhia de ônibus que faz o trajeto de São Paulo a Brotas é a Expresso de Prata, que para na cidade no caminho a Bauru, seu destino final. A viagem tem duração de cerca de quatro horas, com algumas paradas, e há quatro horários de saída do terminal rodoviário da Barra Funda. Há táxis na rodoviária de Brotas que levam até as pousadas. A corrida tem preço fixo, e os motoristas são conhecidos por todos.