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Mas é o seu passado que dá um pano de fundo perfeito para que o turista tenha uma experiência de viagem única. Será que existe alguém que não se deleite ou se assuste ao estudar a conturbada e fascinante trajetória da capital alemã? Comecemos pela história recente: em menos de um século, Berlim foi humilhada na Primeira Grande Guerra, eleita a capital do Terceiro Reich de Hitler, destruída durante a Segunda Guerra Mundial, fatiada pelas potências vencedoras do conflito, transformada em palanque para um discurso histórico de John Kennedy, dividida por um enorme muro (que separou não apenas a Alemanha, mas grande parte do mundo) e alçada a ponto de tensão máximo entre Estados Unidos e União Soviética durante a Guerra Fria.
A história é recente e impressionantemente palpável. O visitante pode conhecer marcos como o Reichstag (parlamento alemão), o museu 'Topografia do Horror' (que relata a história do nazismo), o Muro de Berlim (suas ruínas continuam na capital) e o Memorial do Holocausto (uma das obras de arquitetura mais impressionantes de toda a Alemanha).
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Em um passado mais remoto, Berlim foi o centro político do Reino da Prússia (entre 1701 e 1918) e do Império Alemão (1871 a 1918), exibindo antigas relíquias como o Portão de Brandemburgo (inaugurado em 1791), a igreja de São Nicolau (do século 13) e a sinagoga Neue Synagoge (cujo projeto original é de 1866).
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Observador do passado durante o dia, o turista pode se transformar em viajante do futuro durante a noite. Uma visita ao Sony Center e à casa de shows Tempodrom, por exemplo, oferece novas perspectivas de arquitetura, enquanto uma noite regada a música eletrônica muda o conceito de 'balada' na cabeça do mais fanático dos ravers.
Vista do agradável rio Spree ou do alto da Fernsehturn (torre de TV que é um ícone local), Berlim é uma cidade que não tem a paisagem marcante de Paris ou Londres, mas seu espírito é, sem dúvida, um dos mais vibrantes de toda a Europa. Só resta ao turista levantar a caneca de cerveja e brindar à paz, que hoje impera na capital alemã.
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As atrações da cidade
Após a queda do Muro de Berlim (durante os anos 1990 e 2000), a cidade experimentou um boom arquitetônico motivado pela reunificação da Alemanha.
A Ilha dos Museus no rio Spree abriga cinco deles, cada um reunindo obras de arte de épocas e temas distintos. Uma visita obrigatória. Importantes coleções de arte europeia também podem ser conferidas na Nova Galeria Nacional e na Gemäldegalerie.
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Dedicado à preservação cultural do país, o Museu Histórico Alemão foi fundado em 1987 e conta com rico acervo que ilustra vários períodos históricos da Alemanha. Já o Museu Judaico relata a história da Alemanha sob o ponto de vista da minoria judaica. Fica em um edifício de arquitetura interessante, que remete a uma Estrela de Davi destroçada.
Quase 30% da área urbana de Berlim é composta por água, parques e bosques, o que torna esta cidade uma das mais verdes da Alemanha. Toda esta natureza pode ser apreciada em passeios pelo maior parque da cidade (Tiergarten), pelo Jardim Zoológico (Zoologischer Garten) e pelo Jardim Botânico (Botanischer Garten).
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Entre os monumentos e prédios históricos destacam-se o Reichstag (palácio construído para ser a sede do parlamento alemão), o Portão de Brandemburgo (Brandenburger Tor, que representava a separação de Berlim e hoje é um símbolo da Alemanha unificada), Checkpoint Charlie (posto militar durante a Guerra Fria) e o Mühlenstraße (pedaço do muro de Berlim que se tornou um mural para artistas).
Na praça mais conhecida da cidade (Alexanderplatz) encontram-se ainda duas importantes atrações locais: a Torre da Televisão e o Relógio Mundial. Nikolaiviertel é o bairro mais antigo de Berlim, que abriga a igreja de São Nicolau e a Praça Gendarmenmarkt, onde estão as catedrais francesa e a alemã. Aliás, igrejas e templos religiosos não faltam na cidade. A Catedral de Berlim (Berliner Dom) é o maior e mais importante templo protestante local e a Marienkirche é uma das igrejas mais antigas, presumivelmente do século 13. Vale a pena ainda uma visita à Nova Sinagoga, que tem uma das fachadas mais diferentes de Berlim e funciona também como um museu.
Após a queda do Muro de Berlim (durante os anos 1990 e 2000), a cidade experimentou um boom arquitetônico motivado pela reunificação da Alemanha e pelos investimentos do governo na reinstalação da capital. Isso atraiu para lá escritórios de arquitetura de ponta, que criaram projetos com o que havia de mais sofisticado em termos formais e de tecnologia de construção. Esses edifícios formam hoje um patrimônio de arquitetura contemporânea disponível em poucas cidades do mundo.
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Entre esses marcos arquitetônicos sobressaem-se a Embaixadas dos países nórdicos, o Sony Center, a sede da Daimler- Chrysler, a torre do Potsdamer Platz 1, o Linkstarße 4, o Quartier 207 (Galerie Lafayette) e os escritórios da GSW.
Dica Bacana
Berlim tem acomodações para todos os gostos e bolsos como luxuosas suítes em hotéis, albergues descolados, apartamentos de temporada e pousadas do tipo “Bed & Breakfast”. Escolhido o tipo que cabe no orçamento, a procura seguinte é pela localização. Para quem gosta de estar no coração da cidade, a região de Mitte é perfeita, pois fica na área central, próxima ao Portão de Brandemburgo e Alexanderplatz. Tiergarten é outra região procurada, por estar próxima a várias atrações turísticas, como o Parque Tiergarten e o Zoológico. O entorno da Rua Oranienburger (em Mitte) e a região de Prenzlauer Berg concentram vários bares e restaurantes, locais perfeitos para aqueles que gostam de curtir o agito noturno.
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