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Remédio para retardar Alzheimer tem 75% de eficácia e deve chegar ao Brasil

A farmacêutica fabricante do tratamento já solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária o pedido de aprovação do fármaco

Ana Clara Durazzo

Publicado em 07/04/2025 às 11:45

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Essa imunoterapia ensina as células imunes a reconhecer e remover a proteína que se acumula nos cérebros de pessoas com doença de Alzheimer / Freepik

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Um medicamento capaz de retardar o Alzheimer em fases iniciais deve chegar ao Brasil neste ano. O remédio tem 75% de eficácia comprovada em pacientes com sintomas em estágio inicial.

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A farmacêutica fabricante do tratamento Eli Lilly and Company, já solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária o pedido de aprovação do fármaco.

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Quando houver a liberação e definição de preço pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, o produto chegará ao país.

Em 2024, um medicamento injetável foi eleito pela revista Science como a principal descoberta científica. A droga representa um avanço significativo na prevenção do HIV

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Medicamento

O donanemabe é a primeira terapia com período limitado de tratamento direcionado para combater a placa amiloide.

Esse medicamento é indicado para pessoas com sintomas iniciais da doença,o que inclui pacientes com comprometimento cognitivo leve e com patologia amiloide confirmada.

Essa imunoterapia ensina as células imunes a reconhecer e remover a proteína que se acumula nos cérebros de pessoas com doença de Alzheimer.

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O medicamento é injetável e deve ser administrado uma vez por mês,por até 18 meses. As infusões duram cerca de 30 minutos.

Os principais efeitos colaterais associados ao donanemabe são dores de cabeça, reações ao gotejamento intravenoso e inchaço ou micro-hemorragias cerebrais.

A grande maioria dos efeitos colaterais foram leves ou detectados apenas em testes.

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Estudos

Os resultados dos estudos clínicos mostraram que três das quatro pessoas que tomaram o remédio tiveram a proteína eliminada com sucesso de seus cérebros.

O tratamento também reduziu o declínio cognitivo e funcional em até 35% em comparação com o placebo.

Já o risco de progressão dos participantes para o próximo estágio clínico da doença foi de até 39%.

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Especialistas alertam que apesar do remédio agir na proteína beta-amiloide, ele não proporciona benefícios sintomáticos perceptíveis.

Esse medicamento precisa ser administrado em ambiente hospitalar e tem custo de até R% 172 mil ao ano.

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