O medicamento será vendido em frasco de 20 ml, que contém 350 mg do remédio / Freepik
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Na última terça-feira (22), a Anvisa aprovou um medicamento inédito que promete retardar o avanço do Alzheimer no estágio inicial da doença.
O medicamento donanemabe é comercializado sob o nome Kinsula pela farmacêutica Eli lilly. Esse é o primeiro medicamento do tipo aprovado no Brasil.
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O remédio tem 75% de eficácia comprovada em pacientes com sintomas em estágio inicial.
Segundo o Ministério da Saúde, a doença de Alzheimer é responsável por mais da metade de casos de demência entre idosos.
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O transtorno é progressivo e fatal, causando deterioração da memória e afetando a capacidade cognitiva do paciente.
O Ministério da Saúde divulgou que atualmente cerca de 100 mil casos de Alzheimer são diagnosticados por ano no Brasil. Ao todo, no Brasil, cerca de 1,2 milhões de pessoas convivem com a doença.
O medicamento é indicado para adultos diagnosticados com Alzheimer que apresentam sintomas leves e que não portam o gene da apolipoproteína E (ApoE4).
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No Alzheimer, aglomerados de proteína formam placas no cérebro.
O donanemabe é um anticorpo monoclonal que se liga à proteína e reduz os aglomerados, contendo a progressão da doença.
O medicamento será vendido em frasco de 20 ml, que contém 350 mg do remédio.
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Segundo a Anvisa, a dose recomendada é de 700 mg a cada quatro semanas nas primeiras três doses, seguida de 1,4 g a cada quatro semanas, por até 18 meses ou até a depuração da placa amiloide no cérebro.
O uso é contraindicado para pessoas que tomem anticoagulantes ou que tenham sido diagnosticadas com angiopatia amiloide cerebral.
A Anvisa afirma que o novo tratamento pode causar reações adversas como febre, dores de cabeça e anormalidades relacionadas a proteínas amiloides.
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