O apresentador ficou famoso por conta de seus bordões / Reprodução/TV Globo
Continua depois da publicidade
Na manhã desta quinta-feira (3), o Brasil perdeu uma de suas maiores e mais memoráveis vozes. O jornalista Cid Moreira morreu aos 97 anos após ficar por duas semanas internado para tratar uma pneumonia em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro.
Além de ser o primeiro apresentador do Jornal Nacional, o apresentador ficou famoso por conta de seus bordões.
Esse se tornou uma grande referência para qualquer outro jornalista. A frase simples, mas que ganhou bastante notoriedade com a voz grave de Cid, é uma espécie de regra para todo apresentador, seja do Jornal Nacional ou qualquer outro programa.
Continua depois da publicidade
Durante a cobertura da Copa do Mundo de 2010, sediada na África do Sul, Cid gravou uma vinheta com o nome da bola da competição, a enigmática "Jabulaaani!". Mesmo após 14 anos do torneio, o áudio ainda é utilizado em vídeos pela internet.
Novamente, Cid marcou época em um dos maiores programas da emissora que foi sua casa por tanto tempo. Até os dias atuais, a frase é utilizada na abertura apresentada no domingo.
Continua depois da publicidade
O quadro servia para fiscalizar as inúmeras irregularidades cometidas no dia a dia.
Também é uma frase curta, mas que narra de forma impressionante aquilo que o telespectador assiste.
O jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira, uma das vozes mais icônicas da televisão brasileira, morreu aos 97 anos nesta quinta-feira (3). Ele tratava de uma pneumonia nas últimas semanas e estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do RJ.
Continua depois da publicidade
O jornalista nasceu em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927 — ele completou 97 anos no último domingo (29).
Cid Moreira nasceu em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927. Ele iniciou a carreira como locutor no rádio em 1944, após ser descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste na Rádio Difusora de Taubaté.
Entre 1944 e 1949, Cid narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.
Continua depois da publicidade
No ano de 1951, Cid transferiu-se para o Rio de Janeiro. Por lá, ele foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga e começou a ter suas primeiras experiências na televisão.
Cid, então, passou a apresentar comerciais ao vivo em programas como “Além da Imaginação” e “Noite de Gala”, na TV Rio.
Cid estreou como locutor de noticiários em 1963, no “Jornal de Vanguarda”, da TV Rio. O fato marcou o início de sua carreira no jornalismo televisivo.
Continua depois da publicidade
Nos anos seguintes, Cid trabalhou no mesmo programa em várias emissoras, como Tupi, Globo, Excelsior e Continental, consolidando sua presença na televisão.
No ano de 1969, Cid Moreira retornou à Globo e substituiu Luís Jatobá no “Jornal da Globo”. No mesmo ano, ele entrou para a equipe do recém-lançado Jornal Nacional (JN), o primeiro telejornal transmitido em rede no Brasil. A estreia ocorreu em setembro de 1969, e Cid dividiu a bancada com Hilton Gomes.
Por 26 anos, Cid Moreira foi o principal rosto e voz do JN. Sua voz tornou-se sinônimo de credibilidade, e seu “boa-noite” diário marcou a televisão brasileira.
Continua depois da publicidade
Ele teve como parceiros históricos de bancada Sérgio Chapelin, William Bonner e Lillian Witte Fibe.
Após a saída do JN, Cid foi para o Fantástico, também da TV Globo.