A vacina foi comprovada como segura e imunogênica em dois ensaios clínicos de fase três realizados no Brasil e nos Estados Unidos / Unplash
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Nesta segunda-feira (14), o Instituto Butantan recebeu Aval para uso da primeira vacina autorizada contra a chikungunya no Brasil.
O imunizante foi desenvolvido em parceria com a farmacêutica Valneva e poderá ser aplicado na população acima de 18 anos.
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A vacina foi comprovada como segura e imunogênica em dois ensaios clínicos de fase três realizados no Brasil e nos Estados Unidos.
O Instituto Butantan também tem uma nova candidata vacinal contra tuberculose que vem sendo pesquisada.
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O Butantan coordenou a etapa feita em território brasileiro e o imunizante produziu anticorpos neutralizantes em 98,8% dos adolescentes participantes.
A agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (FDA) e a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) já aprovaram a vacina contra a chikungunya.
O instituto Butantan recebeu a primeira solicitação do imunizante em dezembro de 2023.
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O segundo pedido está sendo analisado pela Anvisa, que pode aprovar uma versão da vacina que será formulada, liofilizada e rotulada no Brasil. Essa versão terá custos menores e poderá ser incorporada ao SUS.
O mosquito Aedes aegypti transmite o vírus da chikungunya, da dengue e da zika. Os sintomas da doença são febre, manchas avermelhadas, dores nas articulações e na cabeça.
Segundo boletim do Ministério da Saúde, no ano passado foram registrados 267 mil casos prováveis da doença no Brasil. Além disso, 213 mortes foram confirmadas.
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