A paralisação dos ônibus foi confirmada após Assembleia Geral Extraordinária na última segunda-feira (3) / Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
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Em meio a uma possível greve, já aprovada para esta sexta-feira (7), a Prefeitura de São Paulo ingressou com uma ação na Justiça para que a frota de ônibus seja mantida 100% nos horários de pico e pelo menos 80% nos demais horários, sob pena de multa diária. A paralisação pode afetar também milhares de moradores da Baixada Santista que trabalham na capital paulista.
Determinada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), uma audiência de conciliação sobre a greve de motoristas de ônibus será realizada nesta quarta-feira (5). A proposta foi feita pela da SPTrans e a Procuradoria Geral do Município (PGM).
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A paralisação dos ônibus foi confirmada após Assembleia Geral Extraordinária na última segunda-feira (3). O diretor do sindicato, Nailton Francisco, confirmou com exclusividade a Gazeta de S. Paulo que a greve começará a partir de sexta-feira.
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A decisão foi tomada devido à falta de acordo com as empresas de transporte em relação à campanha salarial.
Os funcionários pedem reajuste salarial de 3,69% pelo IPCA-IBGE, aumento real de 5%, reposição das perdas salariais na pandemia, convênio médico, redução da jornada de trabalho, fim da 1 hora de refeição não remunerada e propostas especificas para os setores de manutenção.
As empresas propuseram reajuste salarial de 2,77% e composição salarial a partir de setembro.
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Na assembleia, o sindicato rejeitou as propostas da empresa.