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O governador eleito por Mato Grosso, o senador Pedro Taques (PDT) avalia que o resultado da eleição presidencial mostra que o Brasil está dividido. Taques foi eleito no primeiro turno numa disputa que teve como principal adversário, o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), o médico Lúdio Cabral.
No primeiro e segundo turno das eleições para presidente ele apoiou e pediu voto para o candidato Aécio Neves (PSDB). Em Mato Grosso, mantendo a tradição, o PT também perdeu para o candidato tucano: segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Aécio teve 54,67% dos votos e Dilma Roussef obteve 45,33%.
Na opinião de Taques, a "vitória de Aécio Neves em Mato Grosso reforça o sentimento de mudança da nossa população, já expressado nas urnas com a vitória do nosso grupo na disputa ao governo do Estado". Ele espera que nesta "nova oportunidade de governar, a presidente Dilma Rousseff olhe com mais atenção para Mato Grosso, dando a importância que merecemos", enfatizou.
Para ele, o fato de ter sido da oposição à candidatura da petista não trará consequências para sua administração. "Superada a disputa nas urnas, é hora de trabalha para levar ao cidadão equipamentos públicos de qualidade", observou. "Para tanto, contamos com o apoio do governo federal na destinação de recursos e aplicação de programas que irão mudar a vida da população."
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Segundo Taques, agora é preciso olhar para o futuro. "Cheio de esperança, espero que possamos verdadeiramente colocar em prática a palavra mais usada durante esta eleição: mudança", disse.
Na avaliação do presidente do PT em Mato Grosso, Willian Sampaio a reeleição da presidente significa que "a parte da população aprova o governo realizado por ela nos últimos quatro anos".
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Em nota, o presidente estadual do PSDB, Nilson Leitão, avaliou que as regiões Norte e Nordeste do País compactuaram com o que ele classificou como 'descaso' do governo do PT. "O Centro Oeste Sudeste e Sul foram regiões do País que demonstraram não compactuar mais com tanto descaso do governo do PT nos últimos 12 anos, pensamento controverso ao da população do Norte e do Nordeste, mas que deve ser respeitada, pois foi a vontade da maioria da população através dos votos nas urnas", diz na nota.